O plebiscito sobre a divisão do Estado do Pará, acima de tudo deve ser visto como uma grande oportunidade de reflexão sobre o modelo administrativo do Estado. O Pará é uma das 27 unidades federativas do Brasil. É o segundo maior estado do país com uma extensão de 1.247.689,515 km², dividido em 144 municípios (com a criação de Mojuí dos Campos), está situado no centro da região norte e tem como limites o Suriname e o Amapá a norte, o ocean Atlântico a nordeste, o Maranhão a leste, Tocantins a sudeste, Mato Grosso a sul, o Amazonas a oeste e Roraima e a Guiana a noroeste.
Pensar a administração de um Estado com essas características é um desafio igualmente gigante, as atuais campanhas que estão no ar estão perdendo uma oportunidade de ouro de debate um novo modelo administrativo que venha a atender nossos reais problemas, o fato é que as reivindicações de abandono dessas áreas são legitimas, pois durantes muitos anos foram negligenciadas pelo governo da capital, mas estão sendo manipuladas por elites políticas locais que estão ansiosas para chegarem ao poder, à custa de enfraquecer ainda mais a região Norte por uma gana de poder. Não é necessário dividir para ter uma boa gestão governamental, mas é preciso sim, ter pessoas capacitadas e que acima de tudo conheçam as realidades de suas regiões.
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