sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Feliz 2012 a todos amigos e leitores do blog.


Feliz Ano Novo e um 2012 cheiro de conquistas a todos!!!
voltaremos com novas postagens no dia 02/01/2012, enquarto isso, aproveitem bastantes as festas de final de ano
Um Forte Abraço em todos
Wando D. Miranda

Sugestão de Leitura - Literatura Internacional, Roma Antiga


Conn Iggulden, grande revelação da ficção histórica britânica, é o guia de uma empolgante viagem pela Antiga Roma, um reino de tiranos e escravos, de sórdidas intrigas e paixões avassaladoras. Através da vida de Júlio César — um dos personagens mais importantes de todos os tempos, um homem tão forte e de personalidade tão marcante que seu nome tornou-se sinônimo de monarca em várias línguas —, Iggulden cria uma saga que está para Roma como a série Ramsés para o Antigo Egito.
Os livros são uma ótima leitura.

Vol 01: Os Portões de Roma
Vol 02: A Morte dos Reis
Vol 03: Campo de Espadas
Vol 04: Os Deuses da Guerra

Sugestão de Leitura - Operação de Infiltração, lavagem de dinheiro e crime organizado

Cheia de mentiras perigosas, escorregadas quase fatais e fugas por um fio, O Infiltrado é uma obra tão envolvente e explosiva quanto os melhores livros de ação – com a diferença de que é tudo verdade. Robert Mazur passou cinco anos sob disfarce, infiltrado na hierarquia criminosa dos cartéis de drogas colombianos. Os homens de negócio e banqueiros desonestos com quem ele fez amizade – alguns ainda poderosos mundo afora – o conheciam como Bob Musella, um mafioso rico que vivia na boa vida. Juntos, eles fizeram festas em suítes de hotel que custavam mil dólares por noite, beberam garrafas dos melhores champanhes do mundo, dirigiram Rolls-Royce conversíveis e voaram em jatos privados. Mas, embaixo dos ternos Armani de Mazur e de sua pasta Renwick, gravações eram feitas em segredo, capturando evidências dos crimes. Então, num casamento falso, ele liderou uma dramática captura que chocou o submundo do crime.
Editora: Nossa Cultura/2010.

China Lança o GPS Nacional

A China colocou em operação um serviço de navegação por satélite desenvolvido no próprio país, com o objetivo de criar uma alternativa ao Sistema de Posicionamento Global dos Estados Unidos e que, segundo especialistas do setor de defesa, poderia ajudar os militares chineses a identificar, acompanhar e atacar navios americanos na região, no caso de um conflito armado.

O Sistema de Navegação por Satélite Beidou começou a oferecer os primeiros serviços de posicionamento, navegação e cronometragem para China e "arredores" ontem, disse Ran Chengqi, porta-voz do sistema. Ele acrescentou que até o momento a China lançou dez satélites para o sistema Beidou, incluindo um este mês, e planeja colocar mais seis em órbita em 2012, para aumentar a precisão do sistema e expandir sua cobertura para a maior parte da região da Ásia e Oceania.

A China começou a construir o precursor experimental do Beidou em 2000, com a meta de criar seu próprio sistema global — chamado Compass — com 35 satélites até 2020. Além do GPS — a sigla em inglês para o sistema americano —, o único outro sistema global em operação é o Gionass, da Rússia, embora o sistema Galileo, da União Europeia, deva ser finalizado até 2020.

O Beidou, assim como o GPS, vai oferecer serviços gratuitos para civis — para usuários chineses e internacionais — que poderão ser usados juntamente com aplicativos desenvolvidos comercialmente para ajudar a navegação de veículos privados, monitorar caminhões e navios comerciais e oferecer assistência em casos de desastres naturais. Ele tem a vantagem de incluir o serviço de mensagens curtas por celular.

O sistema foi desenvolvido em parte para dar às empresas chinesas uma fatia maior no mercado de sistemas de navegação por satélite da China, que hoje é dominado pelo GPS e que, segundo a agência estatal de notícias Xinhua, estava avaliado em 50 bilhões de yuans (US$ 7,9 bilhões) em maio deste ano, ante 4 bilhões de yuans em 2003.

Ran não falou sobre o potencial uso militar do serviço na coletiva de imprensa, cuja transcrição foi colocada no site do departamento de informações do Conselho de Estado chinês.
O sistema também vai dar ao exército chinês uma alternativa ao GPS, que foi desenvolvido pelo Pentágono e é controlado pelo governo americano. Os EUA poderiam , em teoria, desabilitar ou negar acesso ao sistema para terceiros em caso de um conflito, embora afirmem que nunca tenham feito isso. Acredita-se que o GPS seja amplamente utilizado pelos militares chineses, de acordo com especialistas de defesa.

O Beidou não é visto como tão preciso quanto o GPS americano. Entretanto, o sistema poderia ser usado juntamente com o sistema de satélite de sensores remotos Yaogan e satélites de imagem mais antigos para dar apoio a operações militares táticas, de acordo com um trabalho feito por Eric Hagt e Matthew Durnin para publicação especializada "Journal of Strategic Studies", em outubro.

"Embora a China ainda tenha muito a fazer antes de ter uma cobertura tática em tempo real, mesmo do ambiente marítimo regional, o país agora conta com uma cobertura confiável e frequente de alvos estacionários e tem ao menos a capacidade básica de identificar, acompanhar e mirar em navios no mar", escreveram eles. "Com um sistema de reconhecimento espacial como espinha dorsal, a China está claramente adquirindo capacidade maior não apenas de se defender contra aviões que penetrem seu espaço aéreo, mas de atacar também."
Fonte: DefesaNet.com.br

Chile põe em prática plano de contenção para enfrentar a crise econômica internacional

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O governo do presidente do Chile, Sebastián Piñera, colocou hoje (30) em vigor um plano de contingência para tentar impedir os efeitos da crise econômica internacional no país. A decisão foi anunciada pelo ministro das Finanças, Felipe Larrain. Segundo Larrain, um comitê ministerial vai monitorar os efeitos do cenário externo na economia chilena, que se reunirá a cada 15 dias.
Larrain disse que o Chile está bem preparado para enfrentar os impactos da crise, mas não blindado. De acordo com ele, o governo concentrou suas ações na proteção do emprego, na promoção e preservação dos investimentos de crédito e de liquidez.
O anúncio sobre o plano ocorreu depois de uma reunião de Piñera com os ministro Rodrigo Hinzpeter (Interior), Longueira Pablo (Economia), Evelyn Matthei (Trabalho) e Laurence Golborne (Obras Públicas), além de Joaquin Lavin (Desenvolvimento Social), Rodrigo Perez (Habitação) e do porta-voz do governo, Andrew Chadwick, e o secretário-geral da Presidência, Christian Larroulet.
A iniciativa ocorre no momento em que Piñera enfrenta os piores índices de popularidade – ontem (29) pesquisa revelou que ele atingiu 23% de apoio popular – e a renúncia dos ministros da Agricultura e Educação. Ao longo deste ano, universitários chilenos promoveram manifestações e paralisações reivindicando mudanças no sistema educacional do país.

Novos satélites ampliam alcance militar da China

A China atingiu um novo patamar nesta semana em sua tentativa de dominar o uso militar do espaço com o lançamento dos testes para a rede de posicionamento global do seu satélite Beidou. A iniciativa deixará o país mais perto de se equiparar à capacidade dos Estados Unidos no espaço.
Se Pequim conseguir colocar em atividade os 35 satélites planejados para a rede Beidou até 2020, os militares chineses estarão livres de sua atual dependência da navegação pelos sinais do GPS americano e pelo sistema similar russo Glonass.
E, diferentemente das versões civis menos precisas do GPS e Glonass disponíveis ao Exército da Libertação do Povo (ELP), essa rede dará à China a precisão para guiar mísseis, munições inteligentes e outras armas. "Isso permitirá um grande salto na capacidade do ELP de realizar ataques de precisão", disse Andrei Chang, analista das forças militares chinesas e editor da revista Kanwa Asian Defence, de Hong Kong.
A China já lançou 10 satélites Beidou e planeja lançar outros seis até o fim do ano que vem, de acordo com o Escritório Chinês de Gerenciamento de Navegação de Satélites.
Especialistas militares chineses e estrangeiros afirmam que o Departamento do Estado-Maior e o Departamento Geral de Armamentos do ELP coordenam e apóiam todos os programas espaciais chineses dentro do vasto conhecimento científico e da burocracia aeroespacial.
Como parte do sistema Beidou, a rede terá um importante papel militar ao lado da rede de rápida expansão de vigilância, produção de imagens e satélites. A China nega rotineiramente que tenha ambições militares no espaço.
O porta-voz do Ministério da Defesa Yang Yujun negou na quarta-feira que a rede Beidou imponha uma ameaça militar, observando que todos os sistemas internacionais de navegação por satélite são projetados para uso civil e militar.
A China acelerou as pesquisas e o desenvolvimento de satélites militares depois que os comandantes do ELP se viram incapazes de rastrear dois grupos de batalha de porta-aviões dos EUA enviados em 1996 ao Estreito de Taiwan em um momento de alta tensão entre a ilha e o continente, afirmam analistas.

Fonte: Reuters

Barbas de molho com a estratégia econômica da China

Estratégia da China combina aspectos da Inglaterra vitoriana com primazia do Japão científico-tecnológico.

Carlos Lessa
professor emérito de economia brasileira, ex-reitor da UFRJ e Ex-Presidente do BNDES. E-mail:
carlos-lessa@oi.com.br.

Sou de uma geração treinada em ler nas entrelinhas. Vivi as longas décadas de regimes ditatoriais latino-americanos e aprendi a pesquisar as intenções nos discursos oficiais. O dr. Ulysses Guimarães me ensinou que se deve prestar atenção aos silêncios nos discursos.

Percebo uma crescente preocupação da presidente Dilma com a China e suas pretensões geopolíticas e geoeconômicas. Na reunião do G-20, a presidente declarou sua preocupação com a ausência de compras chinesas de produtos industriais brasileiros (leia-se, nas entrelinhas, que o Brasil é exportador de alimentos e matérias-primas sem processamento: soja em grão, minério de ferro bruto, couro de vaca sem curtição etc).

Em passado relativamente recente, exportamos geradores para a grande usina do Rio Amarelo; agora, estamos importando geradores da China. Vendemos aviões da Embraer. Bobamente, aceitamos instalar uma filial na China; os chineses clonaram a fábrica da Embraer e, hoje, competem com o avião brasileiro no mercado mundial. Esta semana, a presidência declarou sua preocupação com a tendência chinesa à aquisição de grandes glebas agrícolas no Brasil. A percepção presidencial não resolve o problema das relações Brasil-China, porém já é meio caminho andado que o poder executivo nacional tenha aquelas dimensões presentes.

O enigma chinês é fácil decifrar. O Brasil cresceu, de 1930 a 1980, 7% ao ano. Depois dessas décadas, mergulhamos na mediocridade e patinamos com uma taxa média ridícula de 2,5%. A China, nas últimas décadas, vem crescendo anualmente entre 9% e 10%. Entretanto, está em situação potencialmente pior que o Brasil. Hoje, mais de 80% da população brasileira está em áreas urbanas e 50% em metropolitanas e nem chegamos aos 200 milhões de habitantes. A China tem uma população de 1,34 bilhão, sendo que menos de 50% estão na área urbana. Como a renda média do chinês rural é um terço da do chinês urbano, é inexorável uma transferência equivalente a duas vezes a população brasileira para as cidades chinesas, nos próximos 20 anos. É fácil entender o sonho de urbanização do chinês rural. A periferia urbana das cidades chinesas já está "favelizada".

Sabemos que o Brasil tem uma péssima distribuição de renda e riqueza. Houve uma melhoria da participação dos salários na renda nacional, que evoluiu, desde 2000, de 34% para 39%. A elevação do poder de compra dos salários foi importante, entretanto o leque salarial se tornou mais desigual e houve pouca geração de empregos de boa qualidade. O salário médio brasileiro é muito baixo, entretanto é, por mês, igual ao limite de pobreza chinês ao ano (cerca de €150), isto é, o brasileiro pobre ganha 12 vezes mais que o chinês pobre.Nosso governo fala de uma "nova classe média" e esconde que o lucro real dos grandes bancos brasileiros cresceu 11% por ano no período FHC e 14% durante os dois mandatos do presidente Lula. Enquanto os colossais bancos chineses têm uma rentabilidade patrimonial inferior a 10%, os bancos brasileiros chegam a 20%.

É impensável o futuro demográfico chinês. No passado, cada família só podia ter um filho; agora, essa regra está sendo relaxada. A urbanização e a industrialização chinesas já comprometeram o lençol freático da China do Norte. Com restrições de água, e necessitando transferi-la cada vez mais para a sede da indústria e população urbana, a China não produzirá alimentos suficientes. Se o consumo interno da China crescer cada vez mais, haverá falta não só de água, mas também de energia fóssil e hidráulica, além de, obviamente, todo um elenco de matérias-primas.

O planejamento estratégico de longo prazo da China é para valer. O projeto geopolítico e a geoeconômico chinês está transformando a África e parte da Ásia do sudeste em fronteira fornecedora de alimentos e matérias-primas. Em busca de autossuficiência de minério de ferro, a China já está desenvolvendo as enormes reservas do Gabão. A petroleira chinesa já está nas reservas de petróleo de gás do coração da África e a ocupação econômica de Angola é prioridade diplomática e financeira da China. O extremo sul da América Latina é objeto de desejo expansionista chinês, que se propôs a fazer e operar uma nova ferrovia ligando Buenos Aires a Valparaíso, perfurando um túnel mais baixo na Cordilheira dos Andes. O Chile - com pretensão de se converter na "Singapura" do Pacífico Sul - e os interesses agro-exportadores argentinos adoram a ideia. Carne, soja, trigo, madeira, pescado e cobre estarão na periferia da China do futuro. A presidência argentina é relutante em relação a esse projeto, porém o MERCOSUL está sob o risco de se converter, dinamicamente, em pura retórica.

O Império do Meio, unificado pela dinastia Han (ainda antes de Cristo), atravessou séculos com Estado centralizado e burocracia profissional estruturada. No século XIX, a China balançou pela penetração da Inglaterra vitoriana; enfrentou a perfídia mercantil do ópio controlado pela Índia britânica. Sua república, no século XX, foi ameaçada pela expansão japonesa, e somente após a Segunda Guerra Mundial conseguiu, com o Partido Comunista Chinês (PCC) restaurar a centralidade.

Com um pragmatismo secularmente desenvolvido, a China combinou o Estado hipercontrolador com a "economia de mercado". "Casou" com os EUA e criou um G-2, aonde mais de 3 mil filiais americanas produzem na China e exportam para o mundo (70% das exportações de produtos industriais são de filiais americanas).

O superávit comercial chinês é predominantemente aplicado em títulos do Tesouro. Esse é um sólido matrimônio, em que os cônjuges podem até brigar, mas não renegam a aliança mutuamente conveniente. Enquanto isso, a China repete a proposta da Inglaterra vitoriana para a periferia mundial: fonte de matérias-primas e alimentos, a periferia mundial é, progressivamente, endividada com os bancos chineses e seu espaço econômico é ocupado por filiais da China. A Revolução Meiji, que modernizou e industrializou o Japão, está em plena marcha na China, que procura ser a campeã mundial em ciência e tecnologia. A estratégia da China combina as chaves do sucesso da Inglaterra vitoriana com a prioridade científico-tecnológica japonesa.

Que a China faça o que quiser, porém o Brasil não deve se converter na "bola da vez" da periferia chinesa. País tropical, com enormes reservas de terra agriculturável, água e fontes de energia fóssil e hidrelétrica, imagine-se a prioridade estratégica para o planejamento chinês em sua marcha pela periferia.

O discurso da globalização, a fantasia da "integração competitiva", a ilusão de ser "celeiro do mundo" com brasileiros ainda famintos, e a atrofia da soberania nacional podem vir a ser um discurso de absorção da proposta neocolonizadora da China.

Leio, nas palavras da presidente, uma percepção do risco do "conto do vigário" chinês. Temo os vendilhões da pátria, entregando energia e alimentos para o neo-sonho imperial.

Fonte: On-line Valor

CHINA - Procura mais Segurança contra Hackers após ataques

SHANGAI (Reuters) - O governo chinês está trabalhando com serviços nacionais de busca como o Baidu e Sohu.com, e junto a instituições financeiras, para prevenir ataques de phishing contra internautas chineses desprevenidos.
O Ministério da Segurança Pública anunciou na sexta-feira que trabalharia com 10 serviços de busca chineses a fim de proteger os rankings dos sites de instituições financeiras, a fim de reduzir a chance de que internautas sejam iludidos por sites de phishing.
Um ataque de phishing ocorre quando o usuário é persuadido a prover seu nome de usuário e senha em uma falsa página de Internet que se assemelha muito à original.
A colaboração fará com que os sites oficiais de diversos bancos chineses, como o Banco Agrícola da China e o Banco de Construção da China tenham seus nomes no primeiro lugar do ranking quando o usuário realizar buscas, anunciou o Ministério em uma circular na sexta-feira.
A medida surge depois que as autoridades chinesas apelaram por mais segurança na Internet, quarta-feira, depois de uma série de vazamentos de dados pessoais que alarmou a comunidade online e levou a apelos por fiscalização mais intensa daqueles que têm acesso a informações online.
A China tem o maior número de internautas do planeta, 485 milhões, informou a mídia estatal no mês passado, e a despeito da censura e fiscalização intensas online, muitos usuários estão furiosos com as informações sobre vazamentos de dados, e suas implicações.
Os nomes de usuário, senhas e endereços de e-mail de mais de seis milhões de contas no CSDN, um site destinado a programadores, foram obtidos por hackers, reportou a agência de notícias Xinhua na semana passada, mencionando uma produtora de software antivírus que descobriu o problema. O popular site de redes sociais Tyana também foi atingido.
Na sexta-feira, o jornal Global Times descreveu a situação de segurança da Internet na China como "muito perigosa", afirmando que os vazamentos haviam "causado alarme na sociedade chinesa".
"O departamento vê o recente vazamento de informações de usuários como séria violação dos direitos de usuários chineses e ameaça à segurança da Internet. E condena vigorosamente esse comportamento", afirmou o ministério em comunicado.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Pará registra queda no índice de criminalidade, diz pesquisa

'No final foi melhor do que eu podia imaginar', assim resumiu o governador Simão Jatene, referindo-se ao desempenho da segurança pública do Estado do Pará, na manhã desta quinta-feira (29), durante coletiva de imprensa no Hangar - Centro de Conversões da Amazônia. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), houve redução na criminalidade no Estado.
Os dados recolhidos pelo Dieese, através do SIPS (Sistema Integrado de Segurança Pública), mostram que crimes, como latrocínio, tiveram redução de 38%, em comparação entre 2010 e 2011. Outro número importante foi o recuo nos homicídios dolosos, de 16%. O estupro também registrou queda, de cerca de 7,76%. Os roubos obtiveram redução, mais ainda preocupam as autoridades. Em 2011, houve 100.937 ocorrências de roubo, uma queda de 11,20%.
Um crime que registrou aumento foi o tráfico de drogas. Porém, para o economista responsável pela pesquisa, Roberto Sena, a alta de 45,12% no tráfico ainda assim é positiva. 'O aumento nas ocorrências de tráfico de drogas simboliza a ação da polícia. Ou seja, aumento significa que a polícia combateu com mais eficiência o trafico no Pará', explica Sena.
Já sobre as prisões realizadas em 2011, o Dieese destacou que foram efetuadas 11.886, sendo que 3.442 foram por tráfico de drogas. Além disso, cerca de 2.500 armas foram apreendidas durante o ano, com por uso ilegal ou irregular.
A redução na criminalidade para o secretário de segurança, Luis Fernandes, foi o resultado de um investimento maior por parte do governo de Estado, que destinou mais recursos para a área de segurança pública. 'Neste ano realizamos mais de 19 mil operações, compramos quase dois mil coletes, 500 pistolas e 60 escopetas. Para o ano que vem a nossa meta é realizar concursos públicos e ter mais dois mil novos PM, 600 policiais civis e mil agentes penitenciários. Além de mais dois helicópteros', conta o secretário.
O governador do Estado, Simão Janete, diz estar satisfeito com os números e frisa a importância do pacto entre os poderes para tornar o desenvolvimento social mais real para o estado do Pará. 'Temos dois grandes inimigos: a pobreza e a desigualdade. Para derrotamos estes inimigos precisamos de mais recursos e melhor distribuição da verba. Hoje, o repasse do governo federal, se dividido para cada paraense, seria de R$ 150 por habitante. Com essa miséria, eu tenho que melhorar a saúde, a educação e a segurança', afirma Jatene.
Em relação aos dados divulgados no início do mês de dezembro, onde o Pará foi taxado com o terceiro estado mais perigoso do país, o economista Roberto Sena, condenou a pesquisa. 'As estatísticas da violência nos estados brasileiros são muito desiguais, a maioria das cidades paraenses não chega a cem mil habitantes. Por conta disso, este número parece estar tão acima da realidade do Estado', frisa o economista.
A divulgação do balanço geral da segurança pública do estado contou com a presença das Polícias Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal, do Corpo de Bombeiros, da Guarda Municipal, junto com a Companhia de Trânsito de Belém. Além dos demais órgãos de segurança do governo.
Fonte: Portal ORM

Comentário Gelio Fregapani - Guerra e Paz; Proliferação Nuclear e Desenvolvimento Industrial

Assuntos: Guerra e Paz; Proliferação Nuclear e Desenvolvimento Industrial.

O Estado de bem estar sociale a taxa de Natalidade

Claro todos merecem ter aposentadorias condignas. Claro que merecem o melhor tratamento médico que possa existir no mundo, apesar de ser demagogia pensar que em futuro previsível, as pessoas sem recursos conseguirão obter idêntico tratamento que os abastados. Isto sem contar com o envelhecimento da população.

Antes mesmo de 1980 já era claro que chegaria o tempo em que haveria uma massa de aposentados; que estes necessitariam de mais recursos médicos, e que a população ativa seria cada vez mais reduzidaA nossa demografia ainda permite algum tempo para reformar o sistema previdenciário antes de uma catástrofe nos moldes da Europa. Lá a situação está insustentável, apesar de que os europeus ficaram ricos antes de sua população envelhecer. Pior será entre nós, pois mesmo com popula ção ainda jovem, já enfrentamos um rombo previdenciário insustentável.

Os planos previdenciários davam a entender aos contribuintes que disporiam de uma pensão com valor garantido, algo só possível numa população com boa taxa de crescimento, progresso contínuo e curta expectativa de vida, propiciando uma relação favorável entre poucos aposentados e grande população ativa. No estágio em que estamos, (taxa de natalidade diminuindo e expectativa de vida aumentando) é simplesmente impossível. Os déficits se acumularão e não há tesouro que aguente.

Certo, há medidas que podem atenuar o déficit: Aumento da idade limite para a aposentadoria, diminuição dos benefícios sociais, aumento das contribuições, fiscalização e controle da corrupção, e outros mais, mas na medida em que diminuam os contribuintes e aumentem os aposentados, nada evitará que as contas fechem no vermelho.

Deixemos, portanto de acreditar em Papai Noel. As campanhas de controle da natalidade, do “casamento” gay, da legalização do abortoe de desestruturação familiar visam a redução populacional. Isto tem uma finalidade oculta – a destruição, não só da economia mas da própria Nação, em sintonia com outras frentes, tais como o desarmamento, o movimento ambientalista e os ataques incessantes à moral baseada no cristianismo.

O pior é que estão conseguindo

No Iraque – quem ganhou a guerra?

Sem vencer as batalhas não se ganha a guerra. Os EUA venceram facilmente todas as batalhas; portanto ganharam a guerra. Certo?

Neste caso não! Desde Clausewitz se tem consciência que toda guerra tem objetivos políticos. Ganha a guerra quem alcança seus objetivos.

Quais seriam os objetivos dos EUA? Evitar a venda de petróleo em outra moeda que não em dólares, pensamos nós. Como objetivo secundário o garantir a exploração do petróleo iraquiano para suas companhias

Conseguiu? Vejamos: derrubou o governo hostil e interrompeu a venda em Euros, mas... o Irã ficou livre para vender seu petróleo em qualquer moeda, menos em dólar. Neste caso foi pior. Garantiu o acesso ao petróleo do Iraque? – não dá para ter certeza

Pelo jeito, quem ganhou a guerra não foram os EUA. Foi o Irã. E sem entrar nela.

É Paradoxal

Leis anti-homofobia, criando proteção especial aos homossexuais geraram mais homofobia, e leis anti-racistas, geraram mais racismo.

As leis que favorecem aos índios em detrimento dos não-índios geraram uma aversão que não existia. A partir de certo ponto poderão até provocar o rompimento do Pacto Federativo.

Será que não olham as consequencias de suas ações? Acordem, legisladores!

Peças do quebra cabeças

Europa quebrada, aguardando o desfecho de algo inadiável.

Investidores retiram ativos da maioria dos bancos Europeus e investem pesado no Brasil.
Hugo Chaves repatria toneladas de Ouro depositado em Bancos Ingleses e outros presidentes ameaçando seguir o exemplo.

O dólar cada vez menos aceito e títulos norte-americanos cada vez menos comprados.

Russos enviam Naves de Guerra ao golfo, afrontando a Frota Americana estacionada em frente a Siria.

Chineses, americanos e coreanos compram terras, aos montes no Norte e Nordeste do Brasil. As compras chinesas podem ser, disfarçadamente, governamentais.

O agronegócio brasileiro vai bem. A desindustrialização é o problema, mas o governo reage,criando taxas de importação.

Pela primeira vez no nosso País alguém ousa investigar a sujeira que há no Judiciário, que sempre foi o intocável: a Ministra Eliana Calmon, do CNJ. Em vão, o STF tenta neutraliza-la

O câncer no judiciário espocou. O legislativo já não tinha prestígio. Vários ministros estão sob desconfiança. Só sobra a Presidente e as Forças Armadas.

Mas as Forças Armadas dependem de tudo importado. Irresponsavelmente o Brasil limita o alcance de seus mísseis e aceita proibir a fabricação de minas terrestres,

Os movimentos sociais e homossexuais que mais combatem a Igreja nunca dizem uma só palavra contra a CNBB. Por que será?

A Funai tenta fechar o cerco em Roraima, com a reserva Anaro (30 mil hectares para 54 indivíduos).

O mundo tenta impedir o Brasil de construir hidrelétricas como parte da política de fazer com o que o nosso País deixe de ser uma Nação e se transforme em zona de extração de recursos naturais (ou zonas, com o desmembramento do País).

O PIB do Brasil superou o do Reino Unido

Tornamo-nos o sexto PIB do mundo, mas é bom não nos iludirmos. Mesmo se o PIB fosse corretamente apurado, é um indicador ilusório, pois desconsidera quem é o dono da produção e se envia os ganhos para o exterior.

A declinante produção da Inglaterra ainda é inglesa, e muito da produção fora de suas fronteiras é inglesa também (inclusive a das nossas minas de ouro) Já no Brasil a produção ainda está crescendo, mas em grande parte a serviço dos bancos e das empresas transnacionais, as quais transferem seus ganhos para o exterior,

O Reino Unido ainda mantém imenso poder militar, e em última análise é o poder militar que diz de quem serão os outros bens.

Que todos vocês comecem um ano muito feliz.

Que possamos, juntos, manter a integridade e até avançar mais um passo na autonomia do nosso País


Gelio Fregapani

Pesquisa do Ipea mostra que investimento público aumenta em ano eleitoral

Gilberto Costa
Fonte: Agência Brasil
Brasília – Pesquisa divulgada hoje (29) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com base em dados de 1995 a 2011 demonstra que os investimentos do governo federal, dos estados e dos municípios são influenciados pelo calendário eleitoral. Em ano de pleito há aumento de gastos públicos e no ano seguinte há contenção das despesas.
“Os anos subsequentes às eleições presidenciais e dos governadores estaduais normalmente coincidem com quedas muito fortes da taxa de investimento público, relacionadas a programas de ajustes fiscais, que posteriormente são revertidas no decorrer do ciclo eleitoral”, descreve o comunicado do instituto.
No caso dos municípios, além da eleição estadual e federal, ainda há a influência das eleições para prefeitos e vereadores, o que acarreta em um ciclo bienal de expansão e contingenciamento de gastos. “A taxa de investimento do governo municipal, por sua vez, apresenta um comportamento muito mais irregular e uma influência mais marcada do ciclo bienal”, aponta o Ipea ao salientar que “os anos não eleitorais (ímpares) são caracterizados por quedas (ou estabilidade) da taxa de investimento dos municípios, enquanto os anos eleitorais (pares) ocorrem elevações da taxa de investimento”.
Segundo o Ipea, em dezembro de 1998 (ano da reeleição de Fernando Henrique Cardoso), a taxa anualizada de investimento das administrações públicas era de 2,4% do PIB (proporção relativa a valores acumulados ao longo do ano), no ano seguinte cai para cerca de 1,5%. Em 2002 (ano da primeira eleição de Luiz Inácio Lula da Silva), a taxa chega a 2,2% e em 2003 desce para 1,5%. Em 2006 (reeleição de Lula), a taxa cravou 2% e em 2007 ficou abaixo de 1,8%. No ano passado, a mesma taxa superou os 2,8% e a projeção do Ipea para este ano é de que esteja abaixo de 2,5%.
Na avaliação do economista Gil Castello Branco, do site Contas Abertas (especializado em gastos públicos), a avaliação do Ipea é pertinente. Segundo ele, em anos eleitorais, tradicionalmente, “os gastos costumam ser expandidos e o Congresso fica mais benevolente”. Segundo ele, se em 2011 estivéssemos em ano eleitoral, o Legislativo teria incluído o aumento pretendido pelo Judiciário na Lei Orçamentária.
Para o economista, o ciclo de expansão e contingenciamento do orçamento é ruim por causa da descontinuidade e faz com que obras fiquem paradas. Além disso, “fica claro que o ritmo está mais relacionado ao interesse político do que ao interesse público".
Ao avaliar as taxas de investimento público de 1995 a 2010, o Ipea salienta que houve crescimento dos gastos. Em 1995, o valor do investimento público (formação bruta de capital fixo das administrações públicas) foi de R$ 49,5 bilhões; e no ano passado atingiu R$ 104,3 bilhões (valores não incluem investimentos das estatais).
O governo anunciou ontem (28) que o setor público conseguiu contingenciar R$ 126,8 bilhões nos 11 meses do ano – o que equivale a 99% da meta de superávit primário do setor público para 2011, que é R$ 127,9 bilhões.

EUA reprovam comentários de Chávez sobre câncer de líderes

As declarações do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de que os Estados Unidos possam ter desenvolvido uma "tecnologia para induzir ao câncer" de que sofrem líderes da esquerda são "horríveis" e "reprováveis", declarou nesta quinta-feira a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.
"Direi simplesmente isso", reagiu Nuland, ao ser ouvida sobre o assunto em entrevista à imprensa.
O presidente Hugo Chávez especulou sobre a existência de uma "tecnologia" desse tipo, no dia seguinte ao anúncio de que sua colega argentina, Cristina Kirchner, sofre da doença que atingiu também outros líderes sul-americanos.
"Não seria estranho se tivessem desenvolvido uma tecnologia para induzir ao câncer e ninguém soubesse disso até agora", declarou Chávez a respeito dos Estados Unidos, alvo recorrente das suas críticas.
O presidente da Venezuela, que afirma estar recuperado de um câncer diagnosticado em junho, disse que não pretendia "fazer acusações temerárias", mas considerou "muito estranho" o fato de cinco lídereres sul-americanos terem sido diagnosticados com a doença recentemente.
"É muito difícil explicar o que está acontecendo conosco na América Latina, mas não deixa de ser estranho, muito estranho", completou Chávez durante um discurso realizado ante as Forças Armadas.
O CÂNCER NA REGIÃO
Diagnosticada com câncer de tireoide, na última terça-feira (27), a presidente da Argentina é a quinta líder da América do Sul a ser acometida pela doença nos últimos anos.
Antes dela seu colega paraguaio, Fernando Lugo, a atual presidente brasileira, Dilma Rousseff, o venezuelano Hugo Chávez e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já haviam lutado contra a enfermidade.
Veja mais detalhes:
CRISTINA KIRCHNER
A presidente da Argentina foi diagnosticada com um câncer na tireoide e será operada no dia 4 de janeiro. O comunicado do governo dia que Cristina se submeteu a exames de rotina no dia 22 de dezembro, quando "se detectou um carcinoma papilar no lóbulo direito da glândula tireoide".
De acordo com o jornal "Clarín", este é o tipo de câncer mais comum a atingir a tireoide, e ocorre com mais frequência em mulheres do que em homens, com taxa de sobrevivência superior a 95%.
Reeleita em outubro com 53,07% dos votos, para mais um mandato de quatro anos, Cristina assumiu o poder há apenas duas semanas, após a morte do marido, Néstor Kirchner, que sofreu um ataque cardíaco aos 60 no fim de 2010.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
O ex-presidente brasileiro (2003-2010) de 66 anos, foi diagnosticado com um tumor na laringe no fim deste ano, quando começou um tratamento de quimioterapia. Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), este é o tipo mais comum de câncer entre os homens e representa 25% dos tumores malignos que atingem a região da cabeça e pescoço.
DILMA ROUSSEFF
A presidente do Brasil, de 63 anos, foi diagnosticada ainda em 2009 com um câncer no sistema linfático, e desde setembro do mesmo ano, após tratamentos, foi considerada curada. Ela assumiu o poder em janeiro de 2011.
FERNANDO LUGO
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, de 60 anos, foi diagnosticado em agosto de 2010 com um linfoma de Hodgkins, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. Após submeter-se a seis sessões de quimioterapia em São Paulo e em Assunção, sua equipe médica disse que os tumores haviam desaparecido. Eleito em 2008 com um mandato de cinco anos, ele deve ficar no poder até agosto de 2013.
HUGO CHÁVEZ
O presidente da Venezuela, de 57 anos, foi diagnosticado com câncer no fim de junho deste ano. Sem precisar exatamente ao público de que tipo de câncer sofria, e em que local específico se seu corpo estava o tumor, o líder limitou-se a dizer que passou por uma cirgurgia em Havana no dia 20 de junho para a retirada do tumor maligno.
Em outubro Chávez disse que, após submeter-se a quatro sessões de quimioterapia, em Havana e Caracas, tinha bons resultados de sua recuperação. No poder desde 1999, o líder pode concorrer em 2012 a um terceiro mandato de seis anos.
Fonte: Folha.com

EUA vendem caças à Arábia Saudita e enviam "forte mensagem" à região

A venda de 84 caças F-15 americanos à Arábia Saudita envia uma "forte mensagem" à região, a de que Washington está comprometido com a segurança no Golfo, no momento em que o Irã ameaça fechar o estreito de Ormuz, disse nesta quinta-feira Andrew Shapiro, um funcionário de alto escalão do Departamento de Estado americano.
A transação, anunciada pela manhã, "vai melhorar a capacidade de dissuasão da Arábia Saudita e de defesa contra ameaças externas à sua soberania", declarou.
"Os Estados Unidos e a Arábia Saudita assinaram um contrato (...) de fornecimento de aviões de combate avançado F-15SA à Força Aérea Real Saudita", confirmou, depois, um dos porta-vozes de Barack Obama, Ernesto Josh, no Havaí (Pacífico), onde o presidente americano passa as festas de final de ano.
Os termos da venda já haviam sido apresentados ao Congresso no final de 2010, e não houve objeções.
"O contrato, de US$ 29,4 bilhões, prevê a produção de 84 novos aviões e a modernização de outros 70" F-15 já utilizados por Riad, disse Josh em comunicado, elogiando as consequências "positivas" do acordo para a economia americana, inclusive com a criação de "50 mil postos de trabalho" permanentes nos Estados Unidos.
Coincidência ou não, o anúncio foi feito num momento en que cresce a tensão entre o Irã, adversário regional da Arábia Saudita na produção de petróleo, e os Estados Unidos, aliados de Riad, um de seus principais fornecedores.
Teerã fez alusão, nos últimos dias, à sua capacidade de fechar o estreito de Ormuz, por onde transitam entre um terço e 40% do comércio de petróleo mundial, em caso de novas sanções internacionais contra o país, por seu controvertido programa nuclear.

Fonte: Folha.com

ARGENTINA – Surge o Discreto Puricelli

No segundo mandato de Cristina Kirchner surge a figura ascendente do ministro da Defesa Arturo Puricelli

Nelson During
Editor-chefe DefesaNet

Um dia pós o impacto da notícia de seu problema de saúde e o afastamento, para tratamento médico em janeiro, a presidente Cristina Fernández de Kirchner presidiu ao meio-dia a tradicional cerimônia de entrega das espadas ao oficiais promovidos ao generalato das três forças: Ejército, la Armada e la Fuerza Aérea.
Na cerimônia realizada no Salão “Blanco” da Casa Rosada, os oficiais receberam a espada e a insígnia do generalato. Foram por parte do Ejército 6 generais, Armada 8 contra-almirantes e Fuerza Aérea 8 brigadeiros
Na solenidade foi clara a estrela ascendente do atual ministro da Defesa Arturo Puricelli. Reconfirmado no comando da Defensa, ele que tinha assumido no último ano com a saída de Nilda Garré para o ministério da Seguridad.

Puricelli, um peronista de longa data, teve a sua vez no governo dos Kirchner para recuperar o falido complexo industrial-militar argentino. Após uma excelente gestão na organização FM (Fabricas Militares) assumiu a nova FAdeA, a recém nacionalizada Lockheed Argentina (ex-FMA).

Puricelli foi o principal gestorl do acordo que levou a Argentina participar do projeto EMBRAER KC-390 .
O seu dedo pode ser sentido na única promoção a generais de 3 e 4 estrelas. Foi o general-de-brigada Carlos Barchuk, -atual Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento promovido a general-de-divisão

Puricelli gestiona para que a argentina participe do projeto da VBTP-MR Guarani, uma versão 8x8 a ser desenvolvida.


Assim como procura uma maior integração com o Brasil, que pela sua estratégia é visto como o real alavancador da indússtria de defesa argentina e a recuperação das Forças Armadas daquele país.
O ministério de Defesa, informou que foram promovidos, 140 tenentes-coronéis a coronel; 70 vicecomodoros a comodoros; e 55 capitão-de-fragata a capitão-de-navío.

Kim Jong-un é proclamado 'líder supremo' da Coreia do Norte

Forças armadas são o principal fiador do poder do regime de corte stalinista governado pela dinastia Kim
Kim Jong-un ao lado de carro fúnebre que carregou o corpo de Kim Jong-il - AP
AP
Kim Jong-un ao lado de carro fúnebre que carregou o corpo de Kim Jong-il
SEUL - O ato em memória de Kim Jong-il pôs fim nesta quinta-feira, 29, a era do "querido líder" e abriu a de seu filho e sucessor Kim Jong-un, proclamado "líder supremo" diante de milhares de pessoas na imensa Praça Kim Il-sung de Pyongyang.
Atento e com gesto hierático, o herdeiro do ditador esteve durante toda celebração acompanhando por altas autoridades políticas e militares do regime.
"Kim Jong-un é o líder supremo de nosso partido, do Exército e do povo por personificar as ideias e liderança, a personalidade, as virtudes, a coragem e o valor de Kim Jong-il", disse em seu discurso Kim Yong-nam, líder da Assembleia Popular Suprema, sobre o enigmático jovem que vai liderar o país.
A TV estatal "KCNA" mostrou insistentemente imagens de Kim Jong-un durante o ato, o que gerou a expectativa por alguns momentos que o novo líder, que tem menos de 30 anos, poderia pronunciar um discurso na cerimônia lançando luz sobre seus planos para governar um país isolado, imprevisível e com capacidade nuclear.
No entanto, se manteve em silêncio da mesma forma que seu pai durante a celebração fúnebre de 20 de julho de 1994, em homenagem ao fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung.
Nessa ocasião, também foi Kim Yong-nam, então vice-primeiro-ministro do regime, quem convocou o público presente na mesma praça a seguir incondicionalmente Kim Jong-il.
"Construiremos uma próspera nação socialista, mantendo em alta estima Kim Jong-un como novo general e líder supremo", proclamou nesta quinta-feira o octogenário Kim Yong-nam, atualmente número dois do regime.
Seu discurso deu indícios de que o Governo de Kim Jong-un poderia seguir a linha "do Exército primeiro" implementado por seu pai.
A este respeito, Kim Yong-nam assegurou que "sob a liderança de Kim Jong-un", a Coreia do Norte avançará "de forma mais dinâmica" no caminho do "Songun", política desenhada e aplicada pelo falecido Kim Jong-il que consiste em dar prioridade aos assuntos militares no conjunto do Estado.
Por sua vez, o general Kim Jong-gak, considerado uma das figuras emergentes nas elites militares do país comunista, pareceu despejar dúvidas sobre a possível falta de apoio das Forças Armadas ao sucessor, que não tem formação militar.
Nesse sentido, o general, de 70 anos, garantiu que os soldados do Exército Popular da Coreia do Norte "protegerão com suas próprias vidas Kim Jong-un".
As forças armadas norte-coreanas, que somam mais de 1,1 milhão de soldados em uma população total de 24 milhões de pessoas e dominam ao redor de um quarto do Produto Interno Bruto do país, são o principal fiador do poder do regime de corte stalinista governado pela dinastia Kim.
Na cerimônia desta quinta-feira, a hermética nação despediu-se de Kim Jong-il com a mesma grandiloquência da homenagem feita pela morte de seu fundador, Kim Il-sung.
Milhares de soldados e civis norte-coreanos se reuniram com ordem militar na Praça Kim Il-sung, de 75 mil metros quadrados, enquanto as autoridades ocuparam o alto do balcão da Casa de Estudo do Povo, em ato que se prolongou por algo mais de 1h, a partir das 11h (1h de Brasília).
A cerimônia conclui ao meio-dia com uma salva de tiros e os presentes guardando 3 minutos de silêncio em memória do ditador, que governou o país por 17 anos. Ele morreu aos 63 anos de ataque cardíaco em 17 de dezembro.
Deste modo, a Coreia do Norte fechou nesta quinta-feira a etapa de Kim Jong-il, que entrará para a história por incluir seu país na lista de estados com armamento nuclear e pela sua incapacidade de superar uma crise econômica que se arrasta desde os anos 90 e que obriga a população a depender da ajuda externa para alimentar-se.
Finalizado o luto e aberta uma era nova sob a mesma dinastia, serão as primeiras decisões políticas de Kim Jong-un as que revelarão o caminho de um regime baseado no desmesurado culto à personalidade dos Kim, golpeado pela escassez, ancorado no isolamento e legitimado pelas armas e a propaganda.
Fonte: O Estadão

Cristina provoca adversários ao falar de seu afastamento para tratar câncer

BUENOS AIRES - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, mostrou-se sorridente em sua primeira aparição após o anúncio oficial de que tem câncer na glândula tireoide, pelo qual será submetida a uma cirurgia na quarta-feira. Numa reunião com governadores ontem, Cristina usou o tom habitual de seus discursos, misturando brincadeiras com ministros e estocadas a empresários, a sindicalistas, à imprensa e ao ex-vice-presidente Julio Cobos.

Líder avisou aos funcionários que as férias estão suspensas durante sua licença médica - Marcos Brindicci/Reuters
Marcos Brindicci/Reuters
Líder avisou aos funcionários que as férias estão suspensas durante sua licença médica
"Continuaremos com a mesma força de sempre", disse Cristina durante assinatura de acordo com governadores para adiar o pagamento das dívidas provinciais com a União.
Cristina ressaltou a importância de ter um vice-presidente como Amado Boudou. "Imaginem se nesse momento que vive o mundo, e nessa situação, assumisse um presidente que defenda o desaquecimento da economia ou a eliminação total dos subsídios", disse Cristina em alusão a Cobos, com quem rompeu relações no início de seu primeiro mandato.
Em todo caso, a presidente deu um claro recado a Boudou: "Cuidado com o que você vai fazer" nos 20 dias de exercício da presidência interina do país. A frase foi em tom de "brincadeira séria", esclareceu a presidente, presumindo que amanhã os jornais dirão que ela é autoritária e hegemônica. "Vão dizer que eu pressionei o vice-presidente para que faça o que eu quiser", afirmou.
A líder argentina avisou aos funcionários que as férias de janeiro estão suspensas durante sua licença médica. "Alguns já tinham pedido para viajar, mas todos terão de ficar aqui. Poderão ir algum fim de semana a alguma prainha ou lago", disse a presidente. Cristina pediu ajuda de todos "não para a presidente, mas para o país", no sentido de manter o modelo de crescimento, preservar empregos e melhorar a distribuição de renda.
A presidente criticou sindicatos que ameaçam com greves e reivindicação de elevados aumentos salariais. "Mais que brigar por direitos, parecem brigar por privilégios", afirmou ela, completando que "é bom ter direitos, mas não que esses se transformem em uma aristocracia sindical".
Ela agradeceu o apoio recebido de presidentes sul-americanos e relatou que o primeiro a ligar para ela foi Hugo Chávez (da Venezuela). "Eu disse a ele: Você e seu congresso - porque ele anda organizando um 'congresso dos líderes que venceram o câncer'. Te aviso que vou brigar com vocês pela presidência honorária (do congresso)", arrematou. Ela disse ainda que outros líderes, incluindo sua colega brasileira, Dilma Rousseff (mais informações na página A9), também telefonaram para expressar solidariedade.
Na noite de terça-feira, o porta-voz da presidência, Alfredo Scoccimarro, anunciou que o câncer na glândula tireoide, sem metástase, foi diagnosticado depois de exames de rotina no dia 22. O anúncio causou surpresa na Argentina, embora o governo trate de suavizar o impacto e evitar um tom dramático. Pela primeira vez em oito anos, a Casa Rosada transmitiu com objetividade uma nota oficial sobre a saúde de um presidente.
Os especialistas argentinos afirmam que a doença de Cristina tem entre 90% a 95% de chances de ser curada. Todos os representantes da oposição também manifestaram desejos de rápida recuperação da saúde da presidente. "Força Cristina" é a frase que mais circula no Twitter no país desde o anúncio da doença.
Fonte: O Estadão

Irã teria identificado porta-aviões dos EUA em área de manobras

Um avião iraniano "identificou" um porta-aviões americano na área de manobras navais organizada pela Marinha do Irã na região particularmente sensível do Estreito de Ormuz, anunciaram autoridades militares.
"Um avião de vigilância iraniano identificou um porta-aviões americano na zona de manobras em que estão mobilizados navios iranianos, fez fotos e filmou", declarou o almirante Mahmud Musavi. "Isto demonstra que a Marinha iraniana observa e vigia todos os movimentos das forças (...) na região", completou.
A V Frota americana tem como porto base o Bahrein, o que permite a Washington ter uma importante presença naval no Golfo Pérsico e em Omã.
O Irã, que iniciou no sábado um exercício naval de 10 dias na região do Estreito de Ormuz, no mar de Omã e no Oceano Índico, cogita a possibilidade de fechar o estreito, caso as potências ocidentais adotem novas sanções para impedir suas exportações de petróleo.
"Fechar o estreito é muito fácil para as Forças Armadas iranianas. É como beber um copo de água, como se diz em persa", declarou na quarta-feira o comandante da Marinha do país, almirante Habibollah Sayyari.
"Atualmente não precisamos fechar o estreito porque controlamos o mar do Omã e podemos controlar o tráfego marítimo e petrolífero", completou.
O estreito, pode onde circula 40% do tráfego marítimo de petróleo mundial, é particularmente vulnerável pela pequena distância entre as duas costas, 50 km, e por sua profundidade, que não supera 60 metros.
O governo dos Estados Unidos advertiu o Irã contra uma tentativa de interferir na navegação do Estreito de Ormuz, o que segundo Washington não seria tolerado.
Fonte: DefesaNet.com.br

CMA apresenta nova tecnologia de monitoramento de operações

O novo equipamento está instalado no Centro de Operações do comando, o qual passou por uma reforma no mês de dezembro

O Comando Militar da Amazônia (CMA) apresentará, hoje (29/12), a partir das 9h, uma sala equipada especialmente para receber a segunda versão do software “C2 em Combate”, tecnologia desenvolvida pelo Exército Brasileiro em Brasília (DF) e que já vinha sendo utilizada na região em sua versão anterior para monitorar operações na selva. Agora, ela ganha uma nova roupagem, a qual vem acompanhada de hardware e telões interativos. As informações são do tenente-coronel José Rubens Marques, oficial de comunicação social do CMA.

De acordo com ele, o equipamento está instalado no Centro de Operações do comando, o qual passou por uma reforma no mês de dezembro. Ele permite, em tempo real, acompanhar as operações desenvolvidas pelos militares em campo, inclusive o posicionamento e deslocamento de tropas. O “C2 em Combate” consiste em uma rede de computadores com sensores e câmeras para videoconferência ao vivo, capaz de receber dados em tempo real, mesmo em formato criptografado.

A primeira versão passou a ser utilizada na Amazônia há cinco anos, aproximadamente. “Trata-se de um sistema georreferenciado. “Junto à tropa temos observadores (militares) que vão alimentando o sistema”, disse o tenente-coronel, lembrando que para isso, é necessária uma rede de internet à disposição. Em locais onde não há internet, o sinal utilizado pé via satélite. “Dependemos da passagem do satélite pelo local, mas geralmente conseguimos o sinal”, frisou.

A tecnologia já foi utilizada, por exemplo, na operação “Ágata 2”, deflagrada este ano. Para garantir a segurança do sistema, apenas pessoas cadastradas. Além disso, a rede possui um Plano de Segurança para evitar a invasão do banco de dados. O plano inclui uma parte ativa (firewall) e passiva (criptografia), capaz de realizar mudanças na rede caso seja interceptada.

C2 em Combate

É um software de comando e controle que destina-se à condução de operações militares;

Possibilita a integração das informações dos Sistemas Operacionais de Combate: Manobra, Inteligência, Apoio de Fogo, Comando e Controle, Defesa Antiaérea, Logística e Mobilidade, Contramobilidade e Proteção;

É a principal ferramenta de software para apoiar o Sistema de Comando e Controle da Força Terrestre (SC2FTer);

É uma ferramenta de apoio à decisão;

Automatiza o ciclo de comando e controle em operações, independente de arma ou escalão;

É empregado prioritariamente nos centros de comando e controle e postos de comando.

Argentina promulga lei polêmica contra o "terrorismo"

O governo argentino promulgou na quarta-feira uma polêmica lei que permite qualificar como "terrorismo" atos como uma manifestação ou uma corrida cambial. A norma, aprovada na semana passada pelo Congresso com apoio da maioria governista, foi criticada por juristas, que a consideram inconstitucional devido à sua definição ampla demais sobre o que é terrorismo.

A lei prevê até 15 anos de prisão para quem "aterrorizar" a população ou obrigar o Estado a se eximir de suas obrigações. "O problema é a ambiguidade da expressão 'terrorismo'. Poder-se-ia (considerar terrorista) um protesto social ou o título de um jornal (...). Uma corrida bancária poderia ser considerada um ato de terrorismo", disse à Reuters o advogado constitucionalista Félix Lon.

O governo justificou a medida pela necessidade de adaptar a legislação local a normas antiterroristas internacionais, como exige o Grupo de Ação Financeira Internacional (Gafi), que mantém a Argentina sob observação devido a falhas no combate à lavagem de dinheiro. Mas o diretor da Unidade de Informação Financeira (UIF), José Sbatella, afirmou recentemente que a lei tem como alvo os "golpes de mercado", e visa a evitar que "um grupo de pessoas de grande poder econômico possa definir uma política ou que esvazie as reservas e aterrorize a população de tal maneira que a induza a esvaziar os depósitos".

A presidente Cristina Fernández de Kirchner tomou posse neste mês para um segundo mandato prometendo aprofundar as políticas de intervencionismo estatal, que agradam à opinião pública local, mas afastam investidores. Dias depois de ser reeleita, em outubro, a presidente impôs controles cambiais para frear uma fuga de capitais que erodiu as reservas do Banco Central e provocou uma redução dos depósitos em dólares nos bancos.

Cristina já assegurou em diversas ocasiões que especuladores financeiros querem desestabilizar seu governo. Juristas concordam que a nova lei pode provocar uma avalanche de liminares judiciais que acabe inviabilizando sua aplicação até que a Corte Suprema se pronuncie sobre sua constitucionalidade.

"Aqui estamos diante de uma tipificação penal aberta, que abarca todo o espectro de delitos do código penal argentino, o que me parece um disparate. Nunca poderá ser aplicada", disse o constitucionalista Eduardo Barcesat. A lei antiterrorista também foi criticada por entidades de direitos humanos aliadas do governo, e pelo juiz Eugenio Zaffaroni, da Suprema Corte, muito ligado a Cristina.

"O Gafi é um organismo que se arvora em atribuições que não tem, e extorque nosso país. Seu objetivo não é evitar a lavagem nem prevenir o terrorismo, e sim controlar todo o movimento financeiro", disse o juiz a meios de comunicação locais. Já Estela de Carlotto, presidente da entidade Avós da Praça de Maio, se disse "preocupada" com a possibilidade de que a nova lei criminalize movimentos sociais.

Fonte: Reuters

Chávez e a teoria da conspiração em casos de câncer em líderes latinos

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, qualificou nesta quarta-feira como "muito estranha" a sucessão de diagnósticos de câncer de vários líderes e ex-presidentes da América Latina e levantou a possibilidade de alguém ter desenvolvido "uma tecnologia para induzir" esta doença. Em um ato de promoção de militares transmitido em cadeia nacional de rádio e televisão, Chávez inclusive recomendou cuidados extras a Evo Morales, presidente da Bolívia, e Rafael Correa, do Equador.

Depois que nesta terça-feira foi divulgado que sua colega argentina, Cristina Fernández de Kirchner, tem um tumor na glândula tireóide, Chávez, que está se recuperando de um câncer, considerou que "é muito difícil explicar" o que está acontecendo. O venezuelano frisou que não quer "lançar nenhuma acusação temerária", mas questionou: "Seria estranho que tivessem desenvolvido uma tecnologia para induzir o câncer e ninguém saiba até agora e se descubra isto apenas dentro de 50 anos?".

Nesse contexto, Chávez lembrou o caso de centenas de guatemaltecos submetidos a experimentos com sífilis por parte dos Estados Unidos nos anos 1940. "Não sei, só deixo a reflexão, mas isto é muito, muito, muito estranho", sustentou o presidente, que foi operado de um tumor na região pélvica no último dia 20 de junho.

Chávez lembrou que, com o diagnóstico de Cristina, já são vários os líderes da região que passaram por esta situação, como a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente do Paraguai, Fernando Lugo. O venezuelano também mencionou o líder cubano Fidel Castro, que se afastou do poder em 2006 por uma doença não confirmada oficialmente, mas que acredita-se também possa ser câncer.

"Fidel sempre me disse: Chávez, tome cuidado, esta gente desenvolveu tecnologias, cuidado com o que come, cuidado com uma pequena agulha e te injetam não sei o quê", relatou ao lembrar uma conversa com o cubano. "Em todo caso, repito, eu não estou acusando ninguém, só estou fazendo uso da minha liberdade para refletir e emitir comentários perante fatos muito estranhos e difíceis de explicar", concluiu.

Celulares GSM são vulneráveis a ataque hacker, diz pesquisador

Um conhecido especialista em segurança de telefonia móvel afirmou que uma vulnerabilidade em uma tecnologia bastante usada na comunicação sem fio pode permitir que hackers acessem celulares remotamente, permitindo que enviem mensagens de texto ou realizem chamadas.

Os hackers podem usar essa vulnerabilidade na tecnologia de redes GSM, utilizada por bilhões de pessoas em cerca de 80% do mercado mundial de telefonia móvel, para enviar mensagens de texto ou fazer chamadas a serviços dispendiosos, segundo Karsten Nohl, diretor do Security Research Labs, na Alemanha.

Ataques semelhantes contra um número menor de smartphones já foram realizados no passado, mas a nova forma de invasão pode expor qualquer celular que utilize a tecnologia GSM. "Podemos atingir centenas de milhares de aparelhos em prazo relativamente curto", disse Nohl antes de uma apresentação em uma convenção em Berlim, nesta terça-feira.

Ataques a sistemas empresariais de telefonia fixa são bastante comuns, muitas vezes envolvendo números de telefones que cobram uma tarifa adicional por chamada, estabelecidos por hackers na Europa Oriental, África e Ásia. Os hackers instruem o telefone invadido a ligar para esses números, recolhem o dinheiro angariado e abandonam o uso do número antes que a atividade possa ser rastreada.

Os usuários, em geral, não identificam o problema antes de receber suas contas, e as operadoras de telefonia móvel muitas vezes arcam com o custo, total ou parcialmente. Ainda que Nohl não deva apresentar detalhes quanto ao método de ataque, na conferência, ele disse que os hackers serão capazes de reproduzir o código necessário aos ataques em questão de semanas.

As redes móveis da T-Mobile, na Alemanha, e da SFR, na França, oferecem aos seus clientes a maior proteção contra criminosos online que desejem interceptar suas chamadas ou rastrear seus movimentos, de acordo com um ranking que Nohl vai exibir na apresentação. O novo ranking, disponível no site gsmmap.org, permite que o consumidor veja como sua operadora está se saindo nesse sentido, e que qualquer interessado participe da avaliação do nível de segurança de cada operadora.
Fonte: DefesaNet.com.br 


México - Cartéis montam rede de telecomunicações para fugir de forças militares

Michael Weissenstein
Quando os comboios de soldados ou policiais federais se movem pelos cerrados do norte do México, os traficantes do cartel Zetas sabem que eles estão chegando.

O alerta parte de um motorista de táxi ou um vendedor ambulante, equipados com rádios portáteis de tecnologia avançada e pagos para trabalharem como olheiros, ou "halcons" (falcões).

O sinal de rádio percorre grandes distâncias no árido norte do país, onde se leva horas para chegar à rodovia mais próxima a pé. Nesses lugares, os ramos de um verde escuro do esteva, um arbusto que atinge dois metros de altura, escondem uma pequena torre de rádio pintada de verde. Um cabo enterrado no chão tira energia de um painel solar. Um repetidor de sinais transmite a mensagem ao longo de uma rede de antenas poderosas e outros repetidores que se estendem por centenas de quilômetros através do México, um sistema de comunicações fantasma que permite ao cartel coordenar as entregas de drogas, sequestros, extorsões e outros crimes com a velocidade e precisão de um exército moderno ou agência de fiscalização das leis.

O Exército e a Marinha do México começaram a atacar esse sistema, tendo já confiscado centenas de equipamentos de comunicações em pelo menos três operações realizadas desde setembro. A iniciativa dá uma boa ideia do quanto a infraestrutura é ampla e sofisticada.

Atuais e ex-agentes da lei dos Estados Unidos afirmam que os equipamentos, que vão de torres profissionais a rádios portáteis, eram parte de uma única rede que até recentemente se estendia da fronteira dos EUA até o sul da costa leste do México, no golfo do México, e a Guatemala.

A rede permitia aos operadores dos Zetas se comunicar por códigos sem depender da rede oficial de telefonia móvel do México, que as autoridades podem grampear facilmente, e em muitos casos não alcançam os rincões mais profundos do país.

"Eles estão fazendo o que qualquer unidade militar sensível faria", diz Robert Killebrew, um coronel aposentado do Exército dos EUA que vem estudando os cartéis de traficantes mexicanos para o Center for a New American Security, um instituto de estudos de Washington. "Eles estão se diversificando para o maior número de formas de comunicações possível."

O Exército mexicano disse no dia 4 que apreendeu pelo menos 167 antenas, 155 repetidores de sinais, 166 unidades de energia, 71 computadores e 1.446 rádios. Os equipamentos foram apreendidos em várias cidades do Estado de Veracruz, na costa do golfo do México, e Nuevo León, Coahuila, San Luis Potosí e Tamaulipas, no norte do país.

A rede foi construída por volta de 2006 pelo cartel do Golfo, uma gangue de traficantes de drogas que contratou um grupo de agentes conhecidos como os Zetas, que havia abandonado as forças especiais do Exército mexicano. Os Zetas romperam com o cartel do Golfo em 2010 e desde então se tornaram uma das organizações que dominam o tráfico de drogas no país, com atividades secundárias lucrativas como sequestros, extorsões e tráfico de seres humanos.

O mentor da rede foi José Luis Del Toro Estrada, um especialista em comunicações conhecido como "El Técnico", que se declarou em uma corte federal de Justiça de Houston, no Texas, dois anos atrás, culpado de conspiração para a distribuição de cocaína.

Usando equipamentos legalmente disponíveis avaliados em milhões de dólares, Del Toro estabeleceu o sistema na maioria dos 32 Estados do México e partes do norte da Guatemala, sob as ordens dos principais líderes do cartel do Golfo e dos Zetas. O chefe do cartel do Golfo e cada território dominado, ou "plaza", era responsável pela compra de torres e repetidores, além de equipar seus subalternos com rádios, segundo consta no acordo feito por Del Toro com a Justiça americana em que ele se declara culpado.

O sistema de rádio parece ser uma "rede de baixo custo com ampliação e manutenção extremamente fáceis" que mostra a sofisticação dos Zetas, afirma Gordon Housworth, diretor do Intellectual Capital Group, uma consultoria de risco e tecnologia que estudou a estrutura e operações dos cartéis e grupos criminosos do país.

Um agente da lei dos Estados Unidos diz que outras organizações criminosas do México mantêm sistemas de rádio parecidos, incluindo o cartel de Sinaloa, baseado no Estado da costa do Pacífico de mesmo nome, e a gangue de rua Barrios Azteca, que opera em Ciudad Juarez, defronte El Paso, no Texas. Esse agente falou sob a condição de permanecer no anonimato, por questões de segurança.
Fonte: DefesaNet.com.br

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Brasil aumenta poder naval para proteger reservas de petróleo

A Marinha ficou encarregada de desenvolver uma força para proteger as enormes reservas de petróleo do pré-sal, a bacia do Rio Amazonas e seus 7.491 quilômetros de costa.

São Paulo - No momento em que tenta obter o status de grande potência, o Brasil reforça seu poder naval no Atlântico Sul com um ambicioso programa submarino para proteger suas enormes reservas de petróleo em águas profundas e projetar sua influência crescente.

A potência emergente já ostenta a posição de maior Marinha da América Latina, mas para um país com uma frota envelhecida, que inclui o porta-aviões São Paulo -- originalmente da Marinha francesa --, nove fragatas de fabricação britânica e cinco submarinos movidos a diesel, uma modernização é fundamental. "A frota atualmente é inadequada para realizar suas missões" no Atlântico Sul, uma área para a qual Brasília olha com atenção por seu alto valor estratégico, disse à AFP Nelson During, editor-chefe do site DefesaNet.

Como parte da Estratégia de Defesa Nacional apresentada em 2008, a Marinha ficou encarregada de desenvolver uma força para proteger as enormes reservas de petróleo do pré-sal, a bacia do Rio Amazonas e seus 7.491 quilômetros de costa. Os campos de petróleo, localizados no sudeste da costa do país podem conter mais de 100 bilhões de barris de petróleo de alta qualidade, de acordo com estimativas oficiais.

Em um discurso ao comando da Marinha em junho, a presidente Dilma Rousseff ressaltou que esse desenvolvimento, incluindo a aquisição do primeiro submarino do país de propulsão nuclear, representa um importante "instrumento de dissuasão". No começo deste mês, o almirante Luiz Umberto de Mendonça disse a um painel do congresso que cerca de US$ 117 bilhões seriam necessários em 2030 para financiar o projeto, incluindo a aquisição de 20 submarinos convencionais, seis de energia nuclear e a criação de uma segunda frota que ficará em uma base no Nordeste.

Mas During disse que esses planos estão "totalmente fora da realidade por causa do corte de 26% no orçamento de defesa, que é de R$ 15 bilhões", acrescentando que a Marinha recebe apenas um terço desse total. "Não temos dinheiro e a defesa não é a prioridade no Congresso", acrescentou During. "Há um sentimento de que somos um grande país em paz com o mundo, sem conflitos externos".

Eric Wertheim, um analista do Instituto Naval dos EUA, em Annapolis, disse que o Brasil, com "uma poderosa economia e cerca de 200 milhões de pessoas deve ter condições de defender seus campos de petróleo em águas profundas e a região da Amazônia". "O país (deve) também estar pronto para um futuro imprevisível que pode incluir demandas como escoltar navios mercantes que estão vulneráveis a ataques de piratas do outro lado do mundo", disse Wertheim à AFP, que edita o Guia do Instituto Naval para Frotas de Combate do Mundo.

Fonte: DefesaNet.com.br

Ahmadinejad visitará Venezuela, Nicarágua, Cuba e Equador



O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, viajará na segunda semana de janeiro de 2012 à Venezuela, Nicarágua, Cuba e Equador, declarou nesta quarta-feira uma autoridade da presidência citada pela agência Irna.

"Neste giro, que começará na segunda semana de janeiro, Ahmadinejad viajará primeiro a Caracas para visitar o (presidente venezuelano) Hugo Chávez" e depois a Manágua para "a posse do presidente (reeleito) Daniel Ortega", declarou Mohammad Reza Forghani, diretor de assuntos internacionais do gabinete da presidência da República Islâmica.

O presidente viajará posteriormente a Cuba e ao Equador, onde participará de encontros com autoridades destes dois países, segundo a mesma fonte.

O Irã aprofundou nos últimos anos suas relações bilaterais com vários países da América Latina, em particular com a Venezuela, vínculos que inquietam os Estados Unidos.

Ahmadinejad previa visitar Caracas em setembro, mas a viagem foi adiada "à espera do cronograma de recuperação plena da saúde do presidente Chávez", que, em junho, informou que tinha um câncer, do qual garante já estar recuperado.

Na terça-feira, o presidente venezuelano Hugo Chávez havia adiantado para o início de 2012 a visita de Ahmadinejad a Caracas.
Fonte: DefesaNet.com.br

Hugo Chávez cria o Conselho Superior Estratégico em Matéria de Expropriações

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, criou uma comissão temporária, denominada Conselho Superior Estratégico em Matéria de Expropriações (CSEME), que visa estabelecer as diretrizes e estratégias para o exercício do poder expropriador dos organismos do Estado.

O CSEME, criado por decreto publicado na Gazeta Oficial que circulou na terça-feira em Caracas, será presidido pelo procurador-geral da República da Venezuela, Carlos Escarrá e será composto por 13 ministros e pelo vice-presidente venezuelano, Elías Jahua.

Segundo o artigo 4º do decreto o CSEME conta com 11 atribuições, entre as quais se inclui a missão de estabelecer as diretrizes e estratégias para a planificação, articulação, organização e coordenação do eficaz exercício do poder expropriador do Estado.
Fonte: Diário Digital

Apesar de avanços, Brasil continua em baixa em índices globais

Em 2011, o Brasil melhorou sua posição na maioria dos rankings internacionais que medem diferentes aspectos do desenvolvimento, mas, por trás de pequenos avanços, o país ainda tem desempenho fraco quando comparado a nações do chamado mundo desenvolvido.

A BBC Brasil reuniu 10 indicadores, divulgados ao longo de 2011, que vão além do Produto Interno Bruto (PIB) e inserem o Brasil em um contexto global em áreas como renda, desigualdade, corrupção, competitividade e educação.
O Brasil, que pode se tornar a 6ª maior economia do mundo ultrapassando a Grã-Bretanha se projeções recentes forem confirmadas, já despenca dezenas de posições quando se considera a renda per capita, resultado da divisão do PIB pela população.
Nessa média, o brasileiro ganha, por ano, o equivalente a US$ 10.710 (contra US$ 8.615 em 2009). Segundo os últimos dados do Banco Mundial, 44 países têm renda per capita superior à do Brasil, entre eles a própria Grã-Bretanha.
A renda dos britânicos, US$ 36.144, é três vezes maior do que a dos brasileiros. Essa diferença, no entanto, vem caindo. Além disso, a renda média do brasileiro continua superior à de seus colegas dos Brics, a Rússia (US$ 10.440), a Índia (US$ 1.475), a China (US$ 4.428) e a África do Sul (US$ 7.275).

Distribuição de renda

Essa simples divisão do PIB pelo total da população, no entanto, sofre críticas de especialistas em desenvolvimento por ignorar aspectos como a má distribuição da renda. Quando a desigualdade entra na equação, a posição do Brasil no cenário global despenca ainda mais, apesar dos avanços alcançados no país nesse quesito.
Tomando como medida o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade na distribuição da renda em 187 países, apenas sete nações apresentam distribuição pior do que a do Brasil, segundo dados da ONU: Colômbia, Bolívia, Honduras, África do Sul, Angola, Haiti e Comoros.
O coeficiente usado nesta comparação para o Brasil é de 53,9. Quanto mais perto de 100, maior a desigualdade. A Suécia, com coeficiente de 25, é um dos países com menor concentração de renda.
Apesar dessa péssima posição no quesito desigualdade de renda, o desempenho em outros aspectos do desenvolvimento medidos pela ONU põem o Brasil em uma posição melhor no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
O Brasil tem progredido no IDH e sua posição geral, em 84º lugar, põe o país no grupo de alto desenvolvimento humano, mas ainda longe do grupo mais seleto com desenvolvimento considerado "muito alto". A lista de 47 países dessa elite é encabeçada pela Noruega.

Competitividade

O IDH engloba diversas áreas como educação, saúde, expectativa de vida, mas dados de outras organizações servem para complementar o quadro do Brasil no cenário externo.
A competitividade da economia brasileira, por exemplo, é medida por instituições como o Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês). No ranking do fórum, o Brasil subiu cinco posições em 2011 e passou a ser a 53ª economia mais competitiva entre 142.
A organização destacou o grande mercado interno e o sofisticado ambiente de negócios como pontos fortes do Brasil, mas enfatizou o sistema educacional, as leis trabalhistas consideradas rígidas e o baixo incentivo à competição como entraves à competitividade brasileira. A Suíça é a primeira nesse ranking seguida por Cingapura.
Em outros quesitos que influenciam a economia, como Corrupção, Ciência e Tecnologia e Educação, o Brasil continua mal, mas teve pelo menos algum avanço.
A nota do Brasil avaliada pela Transparência Internacional sobre corrupção passou de 3,7 para 3,8. Mas apesar dessa "melhora" decimal, o Brasil caiu da 69ª para 73ª entre 182 países.
A queda se explica pelo progresso mais acentuado de outros países e pela entrada de novas nações na lista da ONG. O país mais bem colocado no ranking é a Nova Zelândia ( com nota 9,5), seguida pela Dinamarca (com nota 9,4).
Apesar da queda, o Brasil tem a menor percepção de corrupção entres potências emergentes como Rússia, Índia e China.
"Mas o Brasil não deve se orgulhar disso. Deve ver que há muito a avançar para alcançar o nível dos países desenvolvidos", alertou o mexicano Alejandro Salas, diretor da Transparência Internacional para as Américas.
"Eu vejo que, às vezes, o tema é colocado em segundo plano, dentro de um contexto de muito otimismo com o crescimento econômico e do novo papel que o Brasil ocupa no mundo", acrescentou.
Outra área em que o Brasil fica tradicionalmente no "lado B" dos rankings é a de Ciência e Tecnologia. Mas um estudo divulgado em março pela Royal Society, academia nacional de ciência britânica, mostrou um pequeno progresso do Brasil.
A representatividade dos estudos brasileiros teve um ligeiro aumento de 1999 para 2003. Passou de 1,3% do total de pesquisas científicas globais para 1,6%. São Paulo subiu de 38º para 17º lugar como centro com mais publicações científicas do mundo.
"Existe uma diversificação com alguns países demonstrando lideranças em setores específicos como a China em nanotecnologia e o Brasil em biocombustíveis, mas as nações avançadas do ponto de vista científico continuam a dominar a contagem de citações", analisou o relatório.
A China, no entanto, segue em uma velocidade muito superior à do Brasil e já superou Europa e Japão na quantidade anual de publicações científicas.
Na área de Educação, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) divulga comparações internacionais que incluem o Brasil.
Os últimos dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) pôs o país em 51º lugar entre 65 no ranking de leitura, em 55º no de matemática e em 52º no de Ciências. O país ficou entre os últimos, mas a nota nas três áreas melhorou em relação à pesquisa anterior.
O avanço do Brasil foi elogiado por Guillermo Montt, analista da OCDE.
"O Brasil aumentou os resultados nas três áreas do estudo. Não são muitos os países que conseguiram fazer isso (...) Não é uma surpresa que o país continue em posições baixas no ranking já que o processo de melhoria do ensino é algo lento e muito amplo", disse à BBC Brasil.
Custo de vida
Na contramão dos avanços, ainda que lentos e graduais, há pesquisas como a do banco suíço UBS feita em 73 países. Segundo o relatório, o poder de compra no Rio e em São Paulo vem caindo nos últimos cinco anos, apesar da elevação dos salários.
A pesquisa ilustra a tendência comparando o custo de vida no Rio e em São Paulo com o de Nova York.
Nas duas cidades brasileiras, o custo de vida representava pouco mais de a metade do custo de vida em Nova York há cinco anos. Hoje, representa, respectivamente, 74% e 69% do custo de vida na metrópole americana.
Também em agosto, a consultoria Mercer divulgou seu ranking anual. São Paulo apareceu como a 10ª cidade mais cara do mundo, subindo 11 posições em um ano. O Rio foi a 12ª, subindo 17.
O Brasil também piorou no ranking que tenta medir a facilidade de se fazer negócios em 183 países. Perdeu seis colocações, caindo da 120ª para a 126ª posição, segundo o Banco Mundial. As avaliações levam em conta dez indicadores e se concentram no ambiente de negócios entre pequenas e médias empresas. O Brasil ficou bem, por exemplo, no item "proteção a investidores", mas mal no que avalia a facilidade para se pagar imposto.
Entre avanços e retrocessos, o otimismo entre os consumidores brasileiros foi um indicador que manteve, em 2011, o Brasil no topo das pesquisas globais.
Uma enquete da Nielsen, divulgada em outubro, por exemplo, mostrou que, apesar dos sinais de desaceleração na economia, a confiança do consumidor brasileiro foi a que mais cresceu no trimestre anterior à pesquisa entre os 56 países pesquisados pela empresa.
A confiança dos brasileiros ficou atrás somente da de indianos, sauditas e indonésios.
Virada
As projeções recentes de que o Brasil vá superar a Grã-Bretanha em valor de PIB em 2011 não são unanimidade entre centros de pesquisa e ainda precisam ser confirmadas pelos números do último trimestre que saem nos primeiros meses de 2012.
Como a diferença entre as duas economias é pequena, a esperada virada pode não ocorrer em 2011, se perspectivas atuais de crescimento não se confirmarem ou se houver mudanças nas taxas de câmbio dos dois países que influenciem o cálculo do PIB em dólares.
DefesaNet.com.br