O Ministério da Defesa deflagrou, no início da noite de terça-feira (22/11), a maior ação conjunta das Forças Armadas, em extensão territorial, no âmbito do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF).
Nesse momento, cerca de 6.500 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica participam das operações Ágata 3 e Cadeado, combatendo ilícitos em 6.977 quilômetros de fronteiras com Peru, Bolívia e Paraguai.
Trata-se da maior área de atuação das Forças Armadas na região fronteiriça, com a mobilização de tropas e meios em uma faixa que cobre cinco estados brasileiros: Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Coordenadas pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), as operações integram o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), lançado em junho pela presidenta da República, Dilma Rousseff.
De caráter integrador, o PEF é coordenado pelo vice-presidente Michel Temer e executado por meio de operações capitaneadas pelos ministérios da Justiça (Operação Sentinela) e da Defesa (Operação Ágata).
Aparato militar
Para dar conta da extensa área coberta, a Ágata 3 mobiliza significativo aparato militar. Ao todo, foram empregadas, no primeiro dia da operação, 57 aeronaves (de caça, asas rotativas, transporte e reconhecimento), dez embarcações e aproximadamente 200 viaturas, incluindo veículos de reconhecimento Cascavel e unidades de transporte de tropa Urutu.
Segundo o general-de-exército João Ferreira, comandante militar do Oeste e das forças conjuntas, foram instalados postos de controle e fiscalização em toda a faixa abrangida pela operação, que se inicia em Porto Murtinho (MT) e termina em Tabatinga (AM).
Mais de 5 mil homens dos comandos militares do Oeste e da Amazônia integram a linha de frente da Operação Ágata 3. O aparato logístico, que dá apoio a esse efetivo, emprega outros 15 mil homens em atividades como transporte, saúde e alimentação. Parte dos militares dedica-se também à realização de atividades cívico-sociais, em apoio a comunidades carentes.
Para defender o espaço aéreo contra voos ilícitos, a FAB mantém aviões de caça F-5EM e A-29 Super Tucano nas cidades de Tabatinga (AM), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT) e Porto Velho (RO), apoiados por aviões de alerta antecipado E-99, equipados com radares capazes de detectar aeronaves que realizam voos rasantes.
Somente no primeiro dia da operação, 56 horas de voo foram utilizadas para cumprir missões de transporte, reconhecimento, interceptação e ataque simulado.
Na próxima segunda-feira (28/11), três oficiais de ligação do Exército, da Marinha e da Força Aérea da Bolívia são esperados em Guajará Mirim (RO) para acompanhar as ações da Ágata 3. A medida sinaliza o interesse do país vizinho em cooperar no combate a crimes na faixa de fronteira.
Operação Cadeado
Em ação paralela e coordenada, 1.500 efetivos da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada do Exército Brasileiro, sediada em Dourados (MS), realizam a Operação Cadeado, cobrindo
as fronteiras seca e pantaneira entre Paraguai e Mato Grosso do Sul.
A intenção é coibir delitos de descaminho e contrabando na região, complementando as ações previstas na Ágata 3. As ações incluem abordagens a condutores e vistorias em veículos que trafegam por rodovias e estradas vicinais, com o confisco e a apreensão de bens de origem criminosa.
A pedido do Ministério da Agricultura, as tropas do Exército também executam, desde o final de setembro, a Operação Boiadeiro, para controlar o trânsito de gado e produtos de origem bovina do Paraguai para o Brasil.
Postos de monitoramento foram espalhados em pontos estratégicos da fronteira, para impedir que animais afetados pela febre aftosa ingressem no país. A operação envolve também apoio de logística, inteligência, comando e controle – inclusive com equipamentos de videoconferência localizados nos quartéis em municípios de fronteira – para que o corpo técnico do Ministério da Agricultura, em Brasília, mantenha contato direto com as equipes de campo da região.
Além de tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, integram a Ágata 3 e a Cadeado equipes da Força Nacional de Segurança Pública, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), das polícias civil e militar do Mato Grosso, Rondônia e Acre, da Receita Federal, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, entre outros órgãos.
Fonte: Ministério da Defesa
Fonte: Site www.forte.jor.br
Trata-se da maior área de atuação das Forças Armadas na região fronteiriça, com a mobilização de tropas e meios em uma faixa que cobre cinco estados brasileiros: Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Coordenadas pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), as operações integram o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), lançado em junho pela presidenta da República, Dilma Rousseff.
De caráter integrador, o PEF é coordenado pelo vice-presidente Michel Temer e executado por meio de operações capitaneadas pelos ministérios da Justiça (Operação Sentinela) e da Defesa (Operação Ágata).
Aparato militar
Para dar conta da extensa área coberta, a Ágata 3 mobiliza significativo aparato militar. Ao todo, foram empregadas, no primeiro dia da operação, 57 aeronaves (de caça, asas rotativas, transporte e reconhecimento), dez embarcações e aproximadamente 200 viaturas, incluindo veículos de reconhecimento Cascavel e unidades de transporte de tropa Urutu.
Segundo o general-de-exército João Ferreira, comandante militar do Oeste e das forças conjuntas, foram instalados postos de controle e fiscalização em toda a faixa abrangida pela operação, que se inicia em Porto Murtinho (MT) e termina em Tabatinga (AM).
Mais de 5 mil homens dos comandos militares do Oeste e da Amazônia integram a linha de frente da Operação Ágata 3. O aparato logístico, que dá apoio a esse efetivo, emprega outros 15 mil homens em atividades como transporte, saúde e alimentação. Parte dos militares dedica-se também à realização de atividades cívico-sociais, em apoio a comunidades carentes.
Para defender o espaço aéreo contra voos ilícitos, a FAB mantém aviões de caça F-5EM e A-29 Super Tucano nas cidades de Tabatinga (AM), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT) e Porto Velho (RO), apoiados por aviões de alerta antecipado E-99, equipados com radares capazes de detectar aeronaves que realizam voos rasantes.
Somente no primeiro dia da operação, 56 horas de voo foram utilizadas para cumprir missões de transporte, reconhecimento, interceptação e ataque simulado.
Na próxima segunda-feira (28/11), três oficiais de ligação do Exército, da Marinha e da Força Aérea da Bolívia são esperados em Guajará Mirim (RO) para acompanhar as ações da Ágata 3. A medida sinaliza o interesse do país vizinho em cooperar no combate a crimes na faixa de fronteira.
Operação Cadeado
Em ação paralela e coordenada, 1.500 efetivos da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada do Exército Brasileiro, sediada em Dourados (MS), realizam a Operação Cadeado, cobrindo
as fronteiras seca e pantaneira entre Paraguai e Mato Grosso do Sul.
A intenção é coibir delitos de descaminho e contrabando na região, complementando as ações previstas na Ágata 3. As ações incluem abordagens a condutores e vistorias em veículos que trafegam por rodovias e estradas vicinais, com o confisco e a apreensão de bens de origem criminosa.
A pedido do Ministério da Agricultura, as tropas do Exército também executam, desde o final de setembro, a Operação Boiadeiro, para controlar o trânsito de gado e produtos de origem bovina do Paraguai para o Brasil.
Postos de monitoramento foram espalhados em pontos estratégicos da fronteira, para impedir que animais afetados pela febre aftosa ingressem no país. A operação envolve também apoio de logística, inteligência, comando e controle – inclusive com equipamentos de videoconferência localizados nos quartéis em municípios de fronteira – para que o corpo técnico do Ministério da Agricultura, em Brasília, mantenha contato direto com as equipes de campo da região.
Além de tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, integram a Ágata 3 e a Cadeado equipes da Força Nacional de Segurança Pública, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), das polícias civil e militar do Mato Grosso, Rondônia e Acre, da Receita Federal, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, entre outros órgãos.
Fonte: Ministério da Defesa
Fonte: Site www.forte.jor.br
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