Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, se reuniu com representante da Ucrânia para reafirmar acordo
O Brasil e a Uncrânia ratificaram acordo para fazer o lançamento do primeiro satélite espacial brasileiro pela Base de Alcântara, no Maranhão, até 2013. A informação é do ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, que, reuniu-se nesta sexta-feira (20) com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Kostyantyn Gryshchenko, para tratar do projeto e de outros temas de interesse mútuo.
Ambos os países acertaram há nove anos cooperar no projeto "Cyclone 4 Alcântara", que busca uma sociedade estratégica no setor aeroespacial e a colocação em órbita de satélites a partir de Alcântara, base muito próxima à linha do equador. “A previsão é que, antes até de 2013, nós possamos fazer o primeiro lançamento. As empresas envolvidas consideram esse projeto irreversível”, disse Patriota.
A iniciativa representa investimentos de US$ 588 milhões até 2013, divididos em partes iguais, mas até pouco tempo somente o Brasil estava em dia com suas contribuições, que já alcançaram 40% do que lhe corresponde.
A iniciativa representa investimentos de US$ 588 milhões até 2013, divididos em partes iguais, mas até pouco tempo somente o Brasil estava em dia com suas contribuições, que já alcançaram 40% do que lhe corresponde.
O ministro Gryshchenko disse que a Ucrânia tem cooperado para que o projeto seja bem sucedido. “Hoje nós conversamos muito sobre esse projeto. Nosso objetivo é fazer em 2013 o primeiro lançamento a partir da base de Alcântara”, disse o ministro.
O Brasil aposta forte nessa sociedade, já que aspira a entrar no exclusivo "clube" de países com a tecnologia necessária para pôr satélites em órbita, ao qual até agora somente pertencem Estados Unidos, China, França, Índia, Israel, Japão, Rússia e a própria Ucrânia.
Patriota agradeceu ao ministro russo o apoio dado para a eleição do hoje diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano, e também ao pleito brasileiro por uma cadeira permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Fonte: Época
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