Assuntos:. A Nova Estratégia dos EUA? O que fazer para evitar
que a guerra nos atinja e Economia Governamental
Se a guerra se alastrar e isto pode ocorrer, ninguém vai querer saber da nossa índole pacífica. O que vai importar sim, é o poder de causar dano, o qual pode até fazer o inimigo desistir da luta. É claro que isso não pode ser feito com um planejamento para vinte anos, como foi feito pelo antigo Ministro da Defesa .Também pouco adiantará a compra urgente de bom material, mas em quantidade limitada. Só interessa o que sejamos capazes de fabricar.
Obvio que vamos negociar, mas até para negociar se necessita ser forte. De imediato devemos desenvolver a capacidade de resistência, mas lembrando da diferença de potencial; que 30 aviões, mesmo os melhores do mundo, nada poderão contra três mil igualmente bons; que trezentos blindados não causariam dano a 30 mil, mesmo se não tivessem sido eliminados antes pelos modernos veículos aéreos não tripulados.
Restam-nos as “armas assimétricas” – a minas, que sozinhas não vencem batalhas mas cobram alto custo quando não mantém o inimigo a distância; os caçadores/snipers com adequados fuzis ponto 50 que breve serão produzidos no País por firma brasileira e mísseis anticarros e antiaéreos que também podem ser desenvolvidos com rapidez.
No mar, esqueçamos as fragatas, corvetas e porta-aviões. Os submarinos, enxames de lanchas torpedeiras rápidas e minagem podem ser muito mais eficientes em termos de dissuasão, e não nos interessa projetarmos poder longe de nossas costas e de nossas plataformas.
Certamente teremos alguma folga, mas precisamos aproveitar o tempo para integrar com a possível rapidez os índios à comunidade nacional e de alavancar uma produção em massa como uma estratégia de desenvolvimento social e nacional, livre das amarras do ambientalismo orientado do exterior..
Não se pode nem ser pacífico sem ser forte.
Governos trabalham com o dinheiro dos impostos, com os lucros de companhias governamentais e com os “royaties”de riquezas naturais que permita ao estrangeiro explorar. Sua influência na economia está ligada aos incentivos e às obras de infraestrutura, e eventualmente ao protecionismo.
Quando um governo precisa de mais dinheiro do que tem (seja para obras, para assistência social ou mesmo para roubar), dispõe basicamente de três meios de o obter: imprimir dinheiro; aumentar os impostos e pedir emprestado.
Aumentar os impostos aumenta a arrecadação... até um certo limite. Com o imposto zerado, a arrecadação, claro, será zero. Sendo o imposto de 100% será zero também, pois ninguém produzirá só para entregar todo o lucro. Há um ponto no aumento dos impostos em que a arrecadação começa a baixar, (este ponto já ultrapassamos há algum tempo).
Imprimir dinheiro, todos sabem, produz inflação. Mais moeda do que produtos, a inflação é certa, mas há ainda algo pior: o pedir emprestado, principalmente ao exterior.
O dinheiro vindo do empréstimo causa a mesma inflação que causaria se fosse impresso pelo governo e terá que ser pago; quando do exterior causaria também dependência e ainda, em qualquer caso os juros minam a capacidade de influir beneficamente com obras de infraestrutura.
No tempo do Governo Militar pediu-se empréstimo externo para fazer obras de infraestrutura. – Errado. Teria sido melhor se imprimisse mais dinheiro. No Governo FHC (além de vender as estatais) pediu-se dinheiro para cuidar do meio ambiente. – mais errado ainda por serem obras improdutivas. É como alguém, já endividado, pedir um empréstimo para arrumar o jardim, O Governo Lula transformou a dívida externa em interna, onde se pode imprimir para pagar e mais facilmente ser caloteada. Mesmo aumentando decididamente a dívida, foi um avanço, só que exatamente na hora em que o dólar perderia o valor, esfumaçando a dívida naquela moeda.
Ainda herdamos os juros. De tal monta que paralisa as ações do Governo. Tinham atingido o ápice no tempo do FHC, que precisava remunerar os “investidores”. Dilma os tem reduzido, mas ainda é pouco. Examine só o Projeto de Orçamento para 2012, – quase metade do orçamento ( 47,19%) para pagamento dos juros da dívida, ( 18,22 %) para a Previdência Social, e apenas (1,59%) para a Defesa Nacional.
Nós brasileiros pagaremos muito caro pelas atitudes dos diversos governos. É tão elementar que é impossível os Governos não terem conhecimento das regras do jogo.
Em todos os empréstimos podemos supor que tenha havido corrupção.
Que Deus guarde a todos vocês
Gelio Fregapani
que a guerra nos atinja e Economia Governamental
Nova Estratégia dos EUA ?
Barack Obama proclamou oficialmente que os EUA viraram a página de guerra no Afeganistão e no Iraque e dirigem sua atenção para a Ásia e o Pacífico, visando. a "contenção estratégica" da China, para que permaneçam como a única superpotência do planeta.
A mudança do enfoque pode ser consequência da crise financeira, mas... No momento que se prepara uma guerra contra o Irã, isto talvez seja uma operação psicológica visando assustar a China para que não intervenha.
Parece estar dando certo; a China, com 20% dependente do petróleo iraniano, está buscando outros fornecedores para substituí-los em caso de interrupção. Isto indica que a China ainda não se sente com força suficiente para enfrentar os Estados Unidos.
Em conseqüência a guerra pode ficar circunscrita ao Oriente Médio, o que nos daria um tempo para nos prepararmos para a próxima etapa, mas ainda não podemos dormir tranquilos.
A mudança do enfoque pode ser consequência da crise financeira, mas... No momento que se prepara uma guerra contra o Irã, isto talvez seja uma operação psicológica visando assustar a China para que não intervenha.
Parece estar dando certo; a China, com 20% dependente do petróleo iraniano, está buscando outros fornecedores para substituí-los em caso de interrupção. Isto indica que a China ainda não se sente com força suficiente para enfrentar os Estados Unidos.
Em conseqüência a guerra pode ficar circunscrita ao Oriente Médio, o que nos daria um tempo para nos prepararmos para a próxima etapa, mas ainda não podemos dormir tranquilos.
O que fazer para evitar que a guerra nos atinja
Se a guerra se alastrar e isto pode ocorrer, ninguém vai querer saber da nossa índole pacífica. O que vai importar sim, é o poder de causar dano, o qual pode até fazer o inimigo desistir da luta. É claro que isso não pode ser feito com um planejamento para vinte anos, como foi feito pelo antigo Ministro da Defesa .Também pouco adiantará a compra urgente de bom material, mas em quantidade limitada. Só interessa o que sejamos capazes de fabricar.
Obvio que vamos negociar, mas até para negociar se necessita ser forte. De imediato devemos desenvolver a capacidade de resistência, mas lembrando da diferença de potencial; que 30 aviões, mesmo os melhores do mundo, nada poderão contra três mil igualmente bons; que trezentos blindados não causariam dano a 30 mil, mesmo se não tivessem sido eliminados antes pelos modernos veículos aéreos não tripulados.
Restam-nos as “armas assimétricas” – a minas, que sozinhas não vencem batalhas mas cobram alto custo quando não mantém o inimigo a distância; os caçadores/snipers com adequados fuzis ponto 50 que breve serão produzidos no País por firma brasileira e mísseis anticarros e antiaéreos que também podem ser desenvolvidos com rapidez.
No mar, esqueçamos as fragatas, corvetas e porta-aviões. Os submarinos, enxames de lanchas torpedeiras rápidas e minagem podem ser muito mais eficientes em termos de dissuasão, e não nos interessa projetarmos poder longe de nossas costas e de nossas plataformas.
Certamente teremos alguma folga, mas precisamos aproveitar o tempo para integrar com a possível rapidez os índios à comunidade nacional e de alavancar uma produção em massa como uma estratégia de desenvolvimento social e nacional, livre das amarras do ambientalismo orientado do exterior..
Não se pode nem ser pacífico sem ser forte.
Observações pertinentes
Se houver um consumo no País e a produção for no exterior ,a economia não tem como se sustentar. - Alexander Hamilton
Ser governado pelo dinheiro organizado é tão perigoso quanto ser governado pelo crime organizado", - Franklin Delano Roosevelt.
Rasgar a Lei da Anistia seria jogar o país numa crise, não sei para que - Luiz Werneck Vianna
Os Estados Unidos manterão a capacidade de projetar poder em áreas em que o acesso e liberdade para operar são limitados", - Barak Obama
Para ficarmos tranquilos no pré-sal precisaremos de um reforço nas nossas Forças Armadas. Quem quiser continuar sendo galinha cercada de raposas e lobos, está destinado a sorte das mais tristes”. - Dr Adriano Benayon
Ser governado pelo dinheiro organizado é tão perigoso quanto ser governado pelo crime organizado", - Franklin Delano Roosevelt.
Rasgar a Lei da Anistia seria jogar o país numa crise, não sei para que - Luiz Werneck Vianna
Os Estados Unidos manterão a capacidade de projetar poder em áreas em que o acesso e liberdade para operar são limitados", - Barak Obama
Para ficarmos tranquilos no pré-sal precisaremos de um reforço nas nossas Forças Armadas. Quem quiser continuar sendo galinha cercada de raposas e lobos, está destinado a sorte das mais tristes”. - Dr Adriano Benayon
Elementar - Economia Governamental
Governos trabalham com o dinheiro dos impostos, com os lucros de companhias governamentais e com os “royaties”de riquezas naturais que permita ao estrangeiro explorar. Sua influência na economia está ligada aos incentivos e às obras de infraestrutura, e eventualmente ao protecionismo.
Quando um governo precisa de mais dinheiro do que tem (seja para obras, para assistência social ou mesmo para roubar), dispõe basicamente de três meios de o obter: imprimir dinheiro; aumentar os impostos e pedir emprestado.
Aumentar os impostos aumenta a arrecadação... até um certo limite. Com o imposto zerado, a arrecadação, claro, será zero. Sendo o imposto de 100% será zero também, pois ninguém produzirá só para entregar todo o lucro. Há um ponto no aumento dos impostos em que a arrecadação começa a baixar, (este ponto já ultrapassamos há algum tempo).
Imprimir dinheiro, todos sabem, produz inflação. Mais moeda do que produtos, a inflação é certa, mas há ainda algo pior: o pedir emprestado, principalmente ao exterior.
O dinheiro vindo do empréstimo causa a mesma inflação que causaria se fosse impresso pelo governo e terá que ser pago; quando do exterior causaria também dependência e ainda, em qualquer caso os juros minam a capacidade de influir beneficamente com obras de infraestrutura.
No tempo do Governo Militar pediu-se empréstimo externo para fazer obras de infraestrutura. – Errado. Teria sido melhor se imprimisse mais dinheiro. No Governo FHC (além de vender as estatais) pediu-se dinheiro para cuidar do meio ambiente. – mais errado ainda por serem obras improdutivas. É como alguém, já endividado, pedir um empréstimo para arrumar o jardim, O Governo Lula transformou a dívida externa em interna, onde se pode imprimir para pagar e mais facilmente ser caloteada. Mesmo aumentando decididamente a dívida, foi um avanço, só que exatamente na hora em que o dólar perderia o valor, esfumaçando a dívida naquela moeda.
Ainda herdamos os juros. De tal monta que paralisa as ações do Governo. Tinham atingido o ápice no tempo do FHC, que precisava remunerar os “investidores”. Dilma os tem reduzido, mas ainda é pouco. Examine só o Projeto de Orçamento para 2012, – quase metade do orçamento ( 47,19%) para pagamento dos juros da dívida, ( 18,22 %) para a Previdência Social, e apenas (1,59%) para a Defesa Nacional.
Nós brasileiros pagaremos muito caro pelas atitudes dos diversos governos. É tão elementar que é impossível os Governos não terem conhecimento das regras do jogo.
Em todos os empréstimos podemos supor que tenha havido corrupção.
Que Deus guarde a todos vocês
Gelio Fregapani
Fonte: defesanet.com.br
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