quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Comentário Gelio Fregapani - Guerra e Paz; Proliferação Nuclear e Desenvolvimento Industrial

Assuntos: Guerra e Paz; Proliferação Nuclear e Desenvolvimento Industrial.

O Estado de bem estar sociale a taxa de Natalidade

Claro todos merecem ter aposentadorias condignas. Claro que merecem o melhor tratamento médico que possa existir no mundo, apesar de ser demagogia pensar que em futuro previsível, as pessoas sem recursos conseguirão obter idêntico tratamento que os abastados. Isto sem contar com o envelhecimento da população.

Antes mesmo de 1980 já era claro que chegaria o tempo em que haveria uma massa de aposentados; que estes necessitariam de mais recursos médicos, e que a população ativa seria cada vez mais reduzidaA nossa demografia ainda permite algum tempo para reformar o sistema previdenciário antes de uma catástrofe nos moldes da Europa. Lá a situação está insustentável, apesar de que os europeus ficaram ricos antes de sua população envelhecer. Pior será entre nós, pois mesmo com popula ção ainda jovem, já enfrentamos um rombo previdenciário insustentável.

Os planos previdenciários davam a entender aos contribuintes que disporiam de uma pensão com valor garantido, algo só possível numa população com boa taxa de crescimento, progresso contínuo e curta expectativa de vida, propiciando uma relação favorável entre poucos aposentados e grande população ativa. No estágio em que estamos, (taxa de natalidade diminuindo e expectativa de vida aumentando) é simplesmente impossível. Os déficits se acumularão e não há tesouro que aguente.

Certo, há medidas que podem atenuar o déficit: Aumento da idade limite para a aposentadoria, diminuição dos benefícios sociais, aumento das contribuições, fiscalização e controle da corrupção, e outros mais, mas na medida em que diminuam os contribuintes e aumentem os aposentados, nada evitará que as contas fechem no vermelho.

Deixemos, portanto de acreditar em Papai Noel. As campanhas de controle da natalidade, do “casamento” gay, da legalização do abortoe de desestruturação familiar visam a redução populacional. Isto tem uma finalidade oculta – a destruição, não só da economia mas da própria Nação, em sintonia com outras frentes, tais como o desarmamento, o movimento ambientalista e os ataques incessantes à moral baseada no cristianismo.

O pior é que estão conseguindo

No Iraque – quem ganhou a guerra?

Sem vencer as batalhas não se ganha a guerra. Os EUA venceram facilmente todas as batalhas; portanto ganharam a guerra. Certo?

Neste caso não! Desde Clausewitz se tem consciência que toda guerra tem objetivos políticos. Ganha a guerra quem alcança seus objetivos.

Quais seriam os objetivos dos EUA? Evitar a venda de petróleo em outra moeda que não em dólares, pensamos nós. Como objetivo secundário o garantir a exploração do petróleo iraquiano para suas companhias

Conseguiu? Vejamos: derrubou o governo hostil e interrompeu a venda em Euros, mas... o Irã ficou livre para vender seu petróleo em qualquer moeda, menos em dólar. Neste caso foi pior. Garantiu o acesso ao petróleo do Iraque? – não dá para ter certeza

Pelo jeito, quem ganhou a guerra não foram os EUA. Foi o Irã. E sem entrar nela.

É Paradoxal

Leis anti-homofobia, criando proteção especial aos homossexuais geraram mais homofobia, e leis anti-racistas, geraram mais racismo.

As leis que favorecem aos índios em detrimento dos não-índios geraram uma aversão que não existia. A partir de certo ponto poderão até provocar o rompimento do Pacto Federativo.

Será que não olham as consequencias de suas ações? Acordem, legisladores!

Peças do quebra cabeças

Europa quebrada, aguardando o desfecho de algo inadiável.

Investidores retiram ativos da maioria dos bancos Europeus e investem pesado no Brasil.
Hugo Chaves repatria toneladas de Ouro depositado em Bancos Ingleses e outros presidentes ameaçando seguir o exemplo.

O dólar cada vez menos aceito e títulos norte-americanos cada vez menos comprados.

Russos enviam Naves de Guerra ao golfo, afrontando a Frota Americana estacionada em frente a Siria.

Chineses, americanos e coreanos compram terras, aos montes no Norte e Nordeste do Brasil. As compras chinesas podem ser, disfarçadamente, governamentais.

O agronegócio brasileiro vai bem. A desindustrialização é o problema, mas o governo reage,criando taxas de importação.

Pela primeira vez no nosso País alguém ousa investigar a sujeira que há no Judiciário, que sempre foi o intocável: a Ministra Eliana Calmon, do CNJ. Em vão, o STF tenta neutraliza-la

O câncer no judiciário espocou. O legislativo já não tinha prestígio. Vários ministros estão sob desconfiança. Só sobra a Presidente e as Forças Armadas.

Mas as Forças Armadas dependem de tudo importado. Irresponsavelmente o Brasil limita o alcance de seus mísseis e aceita proibir a fabricação de minas terrestres,

Os movimentos sociais e homossexuais que mais combatem a Igreja nunca dizem uma só palavra contra a CNBB. Por que será?

A Funai tenta fechar o cerco em Roraima, com a reserva Anaro (30 mil hectares para 54 indivíduos).

O mundo tenta impedir o Brasil de construir hidrelétricas como parte da política de fazer com o que o nosso País deixe de ser uma Nação e se transforme em zona de extração de recursos naturais (ou zonas, com o desmembramento do País).

O PIB do Brasil superou o do Reino Unido

Tornamo-nos o sexto PIB do mundo, mas é bom não nos iludirmos. Mesmo se o PIB fosse corretamente apurado, é um indicador ilusório, pois desconsidera quem é o dono da produção e se envia os ganhos para o exterior.

A declinante produção da Inglaterra ainda é inglesa, e muito da produção fora de suas fronteiras é inglesa também (inclusive a das nossas minas de ouro) Já no Brasil a produção ainda está crescendo, mas em grande parte a serviço dos bancos e das empresas transnacionais, as quais transferem seus ganhos para o exterior,

O Reino Unido ainda mantém imenso poder militar, e em última análise é o poder militar que diz de quem serão os outros bens.

Que todos vocês comecem um ano muito feliz.

Que possamos, juntos, manter a integridade e até avançar mais um passo na autonomia do nosso País


Gelio Fregapani

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