terça-feira, 20 de dezembro de 2011

MERCOSUL - Fatos Estranhos em Montevidéu

A presidenta Dilma Rousseff viajou à Montevidéu, Uruguai, para participar da 42ª Cúpula de Presidentes dos Estados Partes do Mercosul e Estados Associados. O bloco, que reúne Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

A reunião já era esperada com grande expectativa pelas manobras, do presidente uruguaio José Mujica e do “chanceler” Marco Aurélio Garcia. Este com pressões diretas ao parlamento paraguaio, que reluta em aprovar a entrada da Venezuela ao Mercosul.

Promessa especial do ex-presidente Luiz Ignácio ao Tenente-Coronel Hugo Chávez Frias, presidente da Venezuela. Este se deslocou de Caracas para a reunião. Ver fotos da reunião divulgadas pelo Palácio do Planalto.

Porém algo deu errado ou certo. As reuniões paralelas dos ministros da área econômica do bloco que incluía a presença do ministro Guido Mantega teve uma surpresa.

Quando membros da delegação argentina procuraram o jovem Iván Heyn, subsecretário do comercio do governo argentino, que não tinham comparecido a reunião da manha o encontraram enforcado em seu quarto (nº 1062), do Hotel Radisson.

A polícia uruguaia indicou preliminarmente a hipótese de suicídio. Porém a autópsia seria realizada nesta noite em Montevidéu.

Ao saber da noticia da norte do jovem Iván a presidente Cristina Kirchner teve um mal estar e se retirou do evento, voltando a Buenos Aires.

O jovem Iván Heyn era uma estrela ascendente no grupo de Cristina. Começou aos 28 anos como assessor da então ministra da Economia Felisa Miceli. Há uma semana, a presidente argentina o tinha eleito como uma das novas figuras jóvens do Ministério da Economia da Argentina.

Em uma reunião onde o Brasil tinha comparecido com todos os seus articulistas diplomáticos: chanceler Antonio Patriota, Marco Aurélio Garcia e até Samuel Pinheiro, em apoio à pressão ao Paraguai para garantir a entrada da Venezuela.

É importante ter em mente o que ocorreu na reunião de Caracas, com o cerceamento aos presidentes que alí compareceram pela segurança de Chávez.

Fonte: defesanet.com.br

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